Baixo Guandu - Espirito Santo - Informações sobre a cidade

Município de Baixo Guandu
Brasão Bandeira desconhecida
Hino
Aniversário 10 de abril
Fundação 8 de junho de 1935
Gentílico guanduense
Lema
Prefeito(a) Lastênio Luiz Cardoso
(2009 – 2012)
Localização

19° 31' 08" S 41° 00' 57" O19° 31' 08" S 41° 00' 57" O
Unidade federativa  Espírito Santo
Mesorregião Noroeste Espírito-santense IBGE/2008
Microrregião Colatina IBGE/2008
Região metropolitana
Municípios limítrofes Norte, Pancas; Leste, Colatina e Itaguaçu; Oeste, Aimorés, Itueta, Resplendor; Sul, Laranja da Terra.
Distância até a capital 186 km
Características geográficas
Área 917 888 km²
População 29 891 hab. est. IBGE/2009
Densidade 32,25 hab./km²
Altitude 78 m
Clima Tropical Aw
Fuso horário UTC-3
Indicadores
IDH 0,71 médio PNUD/2000
PIB R$ 157 650 mil IBGE/2005
PIB per capita R$ 5 579,00 IBGE/2005

Baixo Guandu é um município brasileiro do estado do Espírito Santo. O atual prefeito de Baixo Guandu é Lastênio Cardoso. Sua população estimada em 2009 era de 29 891 habitantes.

Índice

História

Situado no vale do Rio Doce, Baixo Guandu ocupa lugar de destaque no cenário político e sócio-econômico do Espírito Santo.

Município criado no dia 10 de abril de 1935, foi praticamente colonizado e ocupado por fluminenses de Cantagalo e imigrantes europeus, principalmente os italianos.

A história de Baixo Guandu está diretamente ligada ao pioneirismo que marcou o começo do século XX na região do vale do Rio Doce. Os trilhos do primeiro trem chegaram em 1907 e somente daí as atividades econômicas foram intensificadas. A madeira abundante era retirada e levada pelos comboios à Capital.

Segundo depoimento de bandeirantes e viajantes que percorreram o baixo do Rio doce desde a segunda metade do século XIX até os meados do século passado, os índios botocudos filhos da terra eram senhores da região compreendendo entre o Rio Doce e o Rio São Mateus.

Os colonos estrangeiros se estabeleceram no vale do guandu e outros no ribeirão do Lage. Em ambas as margens, há, ainda hoje, sinais marcantes da herança européia no município.

Os imigrantes italianos entraram em Baixo Guandu em 1866 por iniciativa do Sr. Francisco Vieira de Carvalho Milagres. A Província do Espírito Santo, de 2 de junho de 1866, noticiava que o Sr. Carvalho Milagres escrevera ao seu amigo Guilherme Frederico, anunciando a partida de Genova, com quarenta contratados. Dias depois, chegava, de fato, ao Rio de Janeiro, com quarenta italianos, para suas terras no Rio Doce (5 de junho de 1866).

O fazendeiro e colonizador Francisco Vieira de Carvalho Milagres voltou à Europa, em 1894, a fim de trazer mais trabalhadores para suas terras. Os imigrantes chegaram no Matteo Bruzzo, conforme o noticiário do Estado do Espírito Santo, de 8 de dezembro do mesmo ano e, dia 10, seguiram para Rio Doce, e, de lá, tomaram seu destino, onde até hoje, encontram-se seus descendentes.

Como que se tivesse havido o desejo de reparar a supressão do Distrito de Baixo Guandu, o Presidente Henrique da Silva Coutinho criou a colônia em 1905, compreendendo esta à área não legítima do Vale do Guandu, até os limites com o município de Afonso Cláudio e com Minas Gerais. Repartida e doada a porção em lotes, estes foram vendidos aos colonos italianos, franceses e espanhóis neles lotados.

A primeira penetração no território do Baixo Guandu, antiga jurisdição do município de Colatina, ocorreu em 1875, quando o major José Vieira de Carvalho Milagres, veterano da Guerra do Paraguai, chega à confluência do rio Doce o rio Guandu e ali estabelece o núcleo que deu origem à cidade.

A colonização da região, iniciada pelo major Milagres, teve sua base sedimentada no trabalho de imigrantes europeus de várias procedências, localizada no núcleo colonial de Afonso Pena, hoje Ibituba.

Baixo Guandu foi a primeira cidade brasileira a receber água tratada com flúor "produto usado pelos nazistas para manter os prisioneiros totalmente submissos" em 1953, com o intuito de diminuir a incidência de cáries, principalmente entre as crianças.

Em 1974, foi inaugurada no município a maior hidrelétrica do Estado, fornecendo energia ao Espírito Santo e a Minas Gerais. O reservatório, com o aproveitamento das águas do rio Doce, atinge volume 39.500.000 metros cúbicos. A barragem de concreto armado mede 45 metros de altura por 539 metros de largura.

Igreja Matriz de São Pedro

Na segunda metade do século XIX, há relatos de que o povoado do Guandu recebeu a visita do padre Francisco de Paula Telles e dos capuchinhos Bento de Búbbio e Miguel do Amor Divino. Logo veio a construção da primeira capela, em 1887, na atual Praça Getúlio Vargas.

Em 1917, a comunidade passou a fazer parte da paróquia de Colatina. Vinte anos mais tarde, por determinação do bispo Dom Luiz Scortegagna, aos 26 de junho, Baixo Guandu foi elevada à categoria de paróquia. A instalação se deu pelo monsenhor Luiz Cláudio de Freitas Rosa, empossando seu primeiro vigário, padre Aristides Taciano, recém ordenado sacerdote.

Foi padre Aristides que iniciou a construção da igreja matriz da nova paróquia, em 1942. Muitos criticaram o tamanho do templo, mas o sacerdote dizia que eles estavam construindo uma igreja para daqui a 50 anos.

Em 1944, padre Alonso Benício Leite assumiu a paróquia, zelando pela construção da matriz. Com o apoio e a participação dos leigos, fez crescer os movimentos religiosos, atuou no setor social, principalmente na educação e fundou a Ordem “Milícia de Cristo”. Em 1950, também inaugurou a Escola Paroquial.

Em 1990, passou a pertencer à Diocese de Colatina. De 1991 até 2004, diferentes padres administraram a Paróquia São Pedro: padre Marcelo Luiz Basoni, padre Carlos Afonso Sperandio, padre Arthur Francisco Juliatti dos Santos e padre Jésus Bento Fioresi. Desde 2005, o pároco desta paróquia é o padre Neil Joaquim de Almeida, que administra 33 comunidades.

Geografia

Distritos

Quem nasce em Baixo Guandu é guanduense
Fonte: Wikipédia
Previsão do tempo em Baixo Guandu/ES

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