Ibitirama - Espirito Santo - Informações sobre a cidade

Município de Ibitirama
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Brasão desconhecido Bandeira desconhecida
Hino
Aniversário 15 de setembro
Fundação 1988 (21–22 anos)
Gentílico ibitiramense
Lema
Prefeito(a) Paulo Lemos Barbosa
(2005 – 2008)
Localização

20° 32' 27" S 41° 40' 01" O20° 32' 27" S 41° 40' 01" O
Unidade federativa  Espírito Santo
Mesorregião Sul Espírito-santense IBGE/2008
Microrregião Alegre IBGE/2008
Região metropolitana
Municípios limítrofes Iúna (norte), Alto Caparaó (oeste), Dores do Rio Preto, Divino de São Lourenço, Guaçuí e Alegre (sul) e Muniz Freire (leste)
Distância até a capital
Características geográficas
Área 326,5 km²
População 9.238 hab. est. IBGE/2009
Densidade 31,4 hab./km²
Altitude 770 (podendo chegar até 2.891,98 metros no Pico da Bandeira) m
Clima Tropical de Altitude Cwa e Cwb
Fuso horário UTC-3
Indicadores
IDH 0,69 médio PNUD/2000
PIB R$ 47.033 mil IBGE/2005
PIB per capita R$ 4.617,00 IBGE/2005

Ibitirama é um município brasileiro do estado do Espírito Santo.

Índice

Toponímia

Ibitirama é vocábulo indígena que significa "monte alto". Do tupi ybytyra: monte; e am: alto.

História

Ibitirama foi desmembrando do município de Alegre em 1988.

No ano de 1820 quando o capitão-mor Manoel João Esteves, partiu de Mariana (MG), sede do bispado criado em 1745, que possuía o domínio eclesiástico sobre toda região, com seu grupo e após vários dias de caminhada encontrou o maciço do Caparaó, que no tupi-guarani significa "águas que correm entre as pedras".

Prosseguiu viagem subindo o rio Itapemirm desbravando e distribuindo terras aos seus companheiros, onde foram sendo formados os diversos povoados, que mais tarde seriam os Distritos do Município de Alegre. Ficando o capitão-mor Manoel Esteves nas cercanias do Caparaó, a qual denominou-se Fazenda Santa Marta, onde estabeleceu até 1855, ano de seu óbito, aos 77 anos, tendo sido considerado o verdadeiro semeador de cidades no sul da província do Espírito Santo. Concomitantemente a este povoado dava-se outros a alguns quilômetros abaixo. Fascinados com a bucólica paisagem cercada de planícies e montanhas formando belíssimas corredeiras, poços e cachoeiras, foram atraindo progressivamente e paulatinamente novos moradores. Sua origem deu-se antes mesmo da doação da fazenda de Santa Bárbara, já que viviam nos arredores vários agricultores com suas famílias, pois a terra era fértil, a região de rara beleza e grandes recursos naturais, inclusive espécies fornecedoras de madeira.

E, em pouco tempo foi formado um povoado, que era conhecido como Arraial de Santa Bárbara.

No ano de 1892, chegou à região de Itaipava o Sr. Augusto Teixeira Alves Correa, Oficial do Registro Civil e no dia 10 de Fevereiro do mesmo ano, realizou o primeiro casamento sendo os contraentes Antonio Albino de Souza e Maria Jozepha Bragança. Nesta mesma época deixamos de pertencer a Itaipava e a Vila passou a ser denominada Distrito do Caparaó que na Língua Tupi – Guarani significa: "águas que correm nas pedras", região de raras belezas e grandes recursos naturais.

Em 1899, o Sr. Honório Barbosa Lima, vendeu uma Propriedade ao Sr. Joaquim Pereira e Maria Rita de Jesus, sendo eles um dos primeiros colonizadores da região.

Cândida Maria de Assis, nora de José Joaquim Pereira, por ocasião do falecimento de seu marido Silvério José Pereira, herdou a propriedade que, em 20 de março de 1917 assinou o auto de escritura publica de doação ao Bispado de Cachoeiro de Itapemirim, por ser devota de Santa Bárbara e do Sagrado Coração de Maria. Em virtude dessa devoção a Coroação de Maria passou a ser uma tradição no lugar.

Devido o lugarejo ser montanhoso e propício a tempestades, passou a chamar-se Patrimônio de Santa Bárbara, tendo a mesma como padroeira.

A partir de 1917, aproximadamente, começou a chegar a região do patrimônio de Santa Bárbara, os primeiros imigrantes: as famílias Italianas, Portuguesas, Negras, Indígenas, Libanesa, Suíça e Espanhola trazendo seus costumes, suas tradições, artesanatos e culinária. E, à medida que foram se instalando, deram início à agricultura, pecuária, comércio e construção civil.

Nesta época José Ramos usava o cavalo como meio de transporte para levar o malote das correspondências dos Correios para Alegre.

Chega ao Caparaó, em 1938, o primeiro Meio de Comunicação o "Rádio".

Em 1964, Ibitirama, plantado ao pé da serra, um pontinho no mapa, gozou a glória de ser o ponto culminante do Brasil abrigando um novo fenômeno brasileiro: a Guerrilha do Caparaó, onde 17 militantes do Movimento Nacional Revolucionário, tentaram combater o Regime Militar que se instalou no País. Depois de 6 meses, após serem delatados por um farmaceutico da cidade de Espera Feliz MG, aos policiais do destcamaneto local e, esses policias terem comunicado o fato ao camando do Batalhão da PM em Manhuaçu MG, chegaram ao Caparaó soldados da Polícia Militar de Minas Gerais. E em 30 de abril de 1967, foram presos sem resistência, Amaranto Rodrigues, João da Silva, Nilton Soares de Castro e Edivaldo Mello, Jorge José da Silva, Arakem Vaz Galvão, Avelino Capitani e o comandante da Guerrilha Amadeu Felipe. Após a prisão efetivada pela PM de Minas, os comando do Batalhão de Manhuaçu comunicou o fato às Forças Armadas, que aí fizeram grande estardalhaço, com muitos militares e até bombardeando a montanha onde já não havia ninguém para ser preso.

No ano de 1965, com a política de erradicação dos cafeeiros e desativação do ramal ferroviário (Carangola – Cachoeiro de Itapemirim, passando por Guaçuí e Alegre – antiga Leopoldina), que propiciava o escoamento dos produtos da região até o porto de Barra de Itapemirim, com o impulso da industria automobilística, a abertura de novas frentes de trabalho nas siderúrgicas nacionais, o então Distrito de Santa Bárbara foi vitima do êxodo rural e com isso uma parada brusca se deu em seu desenvolvimento e em sua economia, havendo desde então um grande retrocesso.

Em 31 de dezembro de 1973, pelo Decreto-Lei Estadual n° 15.177, o Distrito de Santa Bárbara do Caparaó passou a denominar-se Ibitirama que na linguagem indígena significa "águas das regiões altas".

O fluxo migratório começa a ser contido em 1978, devido a reativação da produção cafeeira, da instalação de novas escolas de 1° e 2° grau, INCAPER – Instituto Capixaba de pesquisas, Assistência Técnica e Extensão Rural, Igrejas Católicas e Evangélicas, Agencia da Fazenda Estadual, Banco do Estado do Espírito Santo S/A e Unidades Sanitárias.

Ibitirama nasceu às margens do Rio Braço Norte Direito, o mais importante da região. Possui uma área de 325,6 km², equivalente a 0,73% do território estadual. Limita-se ao Norte com Iúna, Sul com Alegre e Guaçuí, leste com Muniz Freire e a oeste com Dores do Rio Preto, Divino de São Lourenço e o Estado de Minas Gerais.

Coroada de êxito, uma luta iniciada ainda na década de 1970, pelo Sr. Antonio Lemos Junior, Prefeito Municipal de Alegre, levou o Distrito a conseguir sua emancipação política. A soma de esforços dos ibitiramenses, confiantes no potencial da região, aliado à determinação do então Deputado Estadual Dr. Paulo Lemos, foram decisivos na luta da emancipação que ocorreu em 15 de setembro de 1988, com o Governador do Estado Dr. Max de Freitas Mauro, sancionando a Lei n° 4.161 de emancipação de Ibitirama a Município.

Logo após a emancipação, o então Prefeito Dr. Luciano Duarte, governou o Município de Ibitirama durante o ano de 1989. Eleito pelo voto direto, assumiu em janeiro de 1990 o Sr. Geraldo Gomes de Carvalho, que governou durante três anos.

Apesar de ser um Município jovem, pode-se observar que sua história política foi conflituosa, pois em apenas dezessete anos, Ibitirama está no seu 7° Prefeito, sendo eles: 1° Prefeito - Geraldo Gomes de Carvalho - 1990/1992 2° Prefeito - José Mataveli Neto - 1993 3° Prefeito - João Soares de Azevedo - Interventor - Abril a Junho de 1993 4° Prefeito - Sebastião Gonçalves da Silva - Junho de 1993/1996 5° Prefeito - Geraldo Gomes de Carvalho – 1997/2000 6° Prefeito - Paulo Lemos Barbosa - 2001/2004 7° Prefeito - Paulo Lemos Barbosa - 2005/ 2008

Geografia

Mais da Metade da cidade é ocupado pelo Parque Nacional do Caparaó.

A cidade fica localizada na Serra do Caparaó,serra onde o relevo é mais acidentado e de maior altitude de todo o Brasil, sendo esta a 2ª serra de maior cota de altitude de todo Brasil.

O relevo é bastante acidentado e montanhoso, com altitude média superior a 1500m, o Pico da Bandeira, com 2.891,98 metros de altitude fica localizado no município, que se caracteriza como o ponto mais elevado do Espírito Santo e de Minas Gerais e o terceiro do país.

Os pontos mais altos são: Pico da Bandeira (2.892m), Pico-2 ou do Cruzeiro (2.852m) e o Pico do Tesouro ou dos Cabritos (2.620m).

Hidrografia

A bacia que compõe a paisagem hidrográfica do Município é a do Rio Itapemirim, destacando-se como principais cursos de água os rios Braço Norte Direito e Santa Clara, além do Rio Preto.

Clima

O clima é tropical de altitude Cfa, localizada em um dos pontos mais frios do Brasil.

Nos Picos da Serra do Caparaó, são registradas as menores temperaturas do estado, e algumas das menores temperaturas da Região Sudeste. Graças a grande altitude da região, são comuns marcações na casa de -4°C negativos, e geadas ocorrem diariamente no Inverno. A temperatura na região pode variar de 25°C até -10°C negativos. Aos pés do Pico do Cristal existe um lago, onde se registra pelo menos um dia por ano com cobertura de gelo no local.

Sede

Temperatura média anual: 16,1°C , Média das Mínimas no Inverno: 8,5°C, Média das Máximas no Verão: 24°C , amplitude térmica: 10°C, recorde mínima: -2°C recorde máxima 34°C .

Parque Nacional do Caparaó

Temperatura média anual: 10,2°C , Média das Mínimas no Inverno: 3°C , média das máximas no Verão 20°C , amplitude térmica: 10°C . Recorde mínima: -4°C , Recorde máxima: 28°C .

Pico da Bandeira

Temperatura média anual: 3°C, Média das Mínimas no Inverno: -4°C negativos, média das máximas no verão: 17°C, amplitude térmica: 14°C, Recorde Mínima: -10°C negativos, Recorde Máxima 25°C.

Quem nasce em Ibitirama é ibitiramense
Fonte: Wikipédia
Previsão do tempo em Ibitirama/ES

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