Município de Imbituva | |||||
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Hino | |||||
Aniversário | 3 de maio | ||||
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Fundação | 1871 | ||||
Gentílico | imbituvense | ||||
Lema | |||||
Prefeito(a) | Rubens Pontarolo (2009 – 2012) |
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Localização | |||||
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Unidade federativa | Paraná | ||||
Mesorregião | Sudeste Paranaense IBGE/2008 | ||||
Microrregião | Prudentópolis IBGE/2008 | ||||
Região metropolitana | |||||
Municípios limítrofes | Ipiranga, Ivaí, Guamiranga, Prudentópolis, Irati, Fernandes Pinheiro, Teixeira Soares | ||||
Distância até a capital | 174,30 km | ||||
Características geográficas | |||||
Área | 758,479 km² | ||||
População | 28.660 hab. est. IBGE/2009 | ||||
Densidade | 38,24 hab./km² | ||||
Altitude | 968 m | ||||
Clima | subtropical úmido (mesotérmico) Cfb | ||||
Fuso horário | UTC-3 | ||||
Indicadores | |||||
IDH | 0,727 médio PNUD/2000 | ||||
PIB | R$ 183.626 mil IBGE/2005 | ||||
PIB per capita | R$ 6.484,00 IBGE/2005 |
Imbituva é um município brasileiro do estado do Paraná. É localizado na região centro sul, 900 metros acima do nível do mar e sua população estimada em 2004 era de 27.628 habitantes.
Índice |
Imbituva é vocábulo indígena que significa cipoal, "lugar de muito imbé". Da língua tupi imbé: espécie de cipó da família das aráceas pertencentes ao gênero Philodendron; e tyba: grande quantidade, abundância.
Em 1809, uma expedição rumo aos Campos de Guarapuava penetra no território onde, hoje, encontra-se o Município de Imbituva. Na época de sua fundação, em 1871, Imbituva era chamada de "Arraial do Cupim", devido à conformação geológica de um destes pousos de tropeiros.
Às margens do histórico caminho de Viamão, repleto de tropeiros e marchantes, foram aparecendo, desde o Rio Grande do Sul até São Paulo, os pontos de “pouso”, os marcos, origem das cidades dos Campos Gerais. Desde então “Cupim” passou a ter destaque entre os “pousos” preferidos pelos tropeiros. Em 1871, o bandeirante, Antonio Lourenço, natural de Faxina, então capitania de São Paulo, abandonando o comércio de tropas, atraiu companheiros e fixou-se em Cupim com alguns companheiros, iniciando a construção da Vila. É considerado o fundador de Imbituva.
Os primeiros povoadores eram procedentes da então Capitania de São Paulo. Aos primeiros habitantes juntaram-se outros, todos da mesma procedência. A nova povoação não tardou a receber a influência de colonos alemães, poloneses e russos, que deram notável contribuição ao seu desenvolvimento. Os colonos alemães fixaram residência na direção da estrada que mais tarde ligaria Imbituva a Guarapuava. Também os italianos, em 1896, adquiriram terras em Cupim e iniciaram a fundação de uma colônia. A freguesia foi criada em 1876, com sede no lugar denominado Campo do Cupim. Em 1881, foi elevada à categoria de vila, com denominação de Santo Antônio do Imbituva, vinculada ao Município de Ponta Grossa. Recebeu foros de cidade em 1910, passando a denominar-se apenas Imbituva, em 1929. O topônimo surgiu em virtude da existência de um rio com igual nome, junto à cidade. Aos habitantes do município dá-se o nome de imbituvenses.
A cidade de Imbituva está localizada na região fito-geográfica paranaense conhecida como Campos Gerais, geologicamente inserida no segundo planalto paranaense (planalto sedimentar).
Clima subtropical úmido (mesotérmico - Cfb, na classificação de Köppen), com verões frescos (temperatura média inferior a 22°C), invernos com ocorrências de geadas severas e freqüentes (temperatura média inferior a 18°C), não apresentando estação seca definida.
A vegetação predominate é a de campos limpos.
Imbituva é conhecida como um pólo industrial têxtil no segmento de malhas, o que a faz conhecida como "CIDADE DAS MALHAS", com destaque para as peças em tricô, apresentando uma infinidade de modelos de peças de vestuário nas diversas malharias que compõem a Associação das Malharias de Imbituva.
Imbituva, conta hoje com aproximadamente 50 indústrias do ramo têxtil. As malharias surgiram há mais de 25 anos e cada vez mais estão ganhando espaço não só no Paraná, como também em outros estados. Elas geram atualmente mais de 500 empregos diretos e indiretos, envolvendo muitas vezes famílias inteiras. As indústrias estão em aperfeiçoamento contínuo, investindo em aquisição de equipamentos modernos para o setor têxtil, além de contar com profissionais de alta qualidade e vasta experiência no ramo.
Existem micros, pequenas e grandes empresas que chegam a trabalhar com suas máquinas 24 horas por dia, para atender seus pedidos. A cidade de Imbituva compete em igualdade com as maiores potências no ramo têxtil.
O turismo, baseado no comércio de seus produtos de malha também têm atraído um grande afluxo de pessoas de cidades paranaenses como Curitiba, Ponta Grossa, Guarapuava, Toledo, Cascavel e Foz do Iguaçú, incluindo também turistas de estados vizinhos, como Santa Catarina e São Paulo. Especial destaque para a Femai-Fest, feira de malhas realizada pela Assocoação de Malharias da cidade, sempre no mês de abril, que chega a receber cerca de 40 mil pessoas. A feira é realizada há mais de 20 anos.
Desde 2005 Imbituva passou a ser um Arranjo Produtivo Local (APL) no setor têxtil, com reconhecimento e apoio do Governo do Estado. Existem planos para a instalação na cidade de uma escola técnica com a oferta de cursos na área da manufatura têxtil além da implantação de um centro comercial para reunir os produtos das malharias da cidade. Também trabalha-se para viabilizar a exportação das peças produzidas nas indústrias de malha locais.
Além da industrialização e comércio de produtos têxteis a economia do Município de Imbituva é baseada na indústria madeireira, com destaque para o beneficiamento de madeiras e fabricação de móveis e utensílios deste material, segmento que gera mais de 20% do total de empregos entre a população economicamente ativa no município.
No entanto é a agropecuária que responde ainda pela maior fatia do PIB do município, com destaque entre os produtos agrícolas para as lavouras de soja, milho, feijão, fumo e trigo. Destacam-se também os rebanhos suíno (corte) e bovino (gado de corte e leiteiro), os galináceos (em especial para produção de ovos) e a produção de mel de abelha.
Destaque ainda para a produção de argila, produto da extração mineral empreendida por cerca de 14 estabelecimentos do município, especialmente dedicados à produção de cerâmica vermelha, como tijolos e telhas para a construção civil.
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