Município Iranduba | |||||
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Hino | |||||
Aniversário | |||||
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Fundação | 10/12/1981 | ||||
Gentílico | irandubaense | ||||
Lema | |||||
Prefeito(a) | Raymundo Nonato Lopes (PMDB) (2009 – 2012) |
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Localização | |||||
[[Ficheiro:|280px|center|Localização Iranduba]]
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Unidade federativa | Amazonas | ||||
Mesorregião | Centro Amazonense IBGE/2008 | ||||
Microrregião | Manaus IBGE/2008 | ||||
Região metropolitana | Manaus | ||||
Municípios limítrofes | Careiro, Manaquiri, Manacapuru, Novo Airão e Manaus | ||||
Distância até a capital | 22km km | ||||
Características geográficas | |||||
Área | 2.215 km² | ||||
População | 33.884 hab. est. IBGE/2009 | ||||
Densidade | 14,8 hab./km² | ||||
Altitude | m | ||||
Clima | |||||
Fuso horário | UTC-4 | ||||
Indicadores | |||||
IDH | 0,694 médio PNUD/2000 | ||||
PIB | R$ 136.516 mil IBGE/2005 | ||||
PIB per capita | R$ 3.376,00 IBGE/2005 |
Iranduba é um município brasileiro do estado do Amazonas.
Índice |
Dados arqueológicos indicam que a região do município de Iranduba estava sendo ocupada desde o ano 7510 a.C. até 2550 a.C., por grupos de caçadores-coletores que fabricavam instrumentos líticos lascados e acampavam em áreas de antigos paleocanais, onde hoje são conhecidas como Campinaranas. Após esse período há um hiato temporal até 300 a.C. com o surgimento das primeiras ocupações de grupos ceramistas na região, conhecida como a cultura da fase Açutuba. Esses grupos ceramistas ocuparam a região até o século XVI, quando houve a chegada dos primeiros europeus na região.
O primeiro relato da região de Iranduba vem do diário de bordo do padre Gaspar de Carvajal, numa expedição comandada pelo Capitão Francisco de Orellana em 1542. Em 1641 o padre Cristóbal de Acuña nomeia a região dos atuais municípios de Manacapuru e Iranduba como Província de Carabayana, um local este que reunia diversos povos que mantinham um comércio constante com os povos do rio Negro, uma agricultura na várzea durante o período de seca do rio e a prática da antropofagia
Mais adiante, no período do ciclo da borracha, a região voltou a se desenvolver e caiu no ostracismo com o seu fim. Com o início da Zona Franca de Manaus e do Distrito Industrial, a economia foi reativada e que, até então, pertencia ao município de Manaus. Em 9 de abril de 1963, pela Lei nº 07, o município de Iranduba foi criado, tendo como governador em exercício o Sr. Anfremon D'Amazonas Monteiro. Em 24 de julho de 1964, pela Lei nº 41, o governador Arthur César Ferreira Reis extingue o município. Em 10 de dezembro de 1981, pela Emenda Constitucional nº 12, é desmembrado de Manaus e, acrescido de território adjacente até então pertencente a Manacapuru, passa a constituir município autônomo, pelo governador José Lindoso. Em 1982, efetuou-se sua instalação com as eleições gerais e conseqüentemente com a posse de prefeito e vereadores em janeiro de 1983.
Sua população em 2009 era de 33.884 habitantes. Fica a 22 quilômetros de distância de Manaus e é uma das maiores cidades do Amazonas. Inclui-se na Região Metropolitana de Manaus.
Geologicamente, o município está localizado sobre uma formação do período cretáceo, chamada Alter do Chão e em outras áreas próximas ao rio Negro, Solimões e Ariaú, sua formação é mais recente (Holoceno) oriunda de deposições aluvionares dos rios.
Em algumas áreas é possível encontrar matas de campinaranas, de solo arenoso, resquício de um período em que havia um antigo canal de água na área.
O município fica distante 25 quilômetros da capital, Manaus. Abriga uma população estimada em cerca de 35 mil habitantes, sendo o segundo município na lista das maiores de demográficas do estado.A localização do município permite a existência de dois ecossistemas diversos, e se na orla do Rio Negro figuram paisagens paradisíacas, praias, cachoeiras e florestas abundantes; ao longo do rio Solimões descortinam-se extensas áreas de várzea com atividades agrícolas, pesqueiras e de contemplação.
A Leste, o turista pode apreciar o famoso encontro das águas e, ao Sul, o arquipélago de Anavilhanas, com cerca de 400 ilhas. Cerca de 25% do arquipélago está à frente do território de lranduba. No roteiro das uma das mais conhecidas é Paricatuba, à margem direita do rio Negro. O balneário é muito frequentado pelos moradores de lranduba e Manaus nos finais de semana, na época da vazante.
Outras opções são Acutuba e Praia Grande, única praia perene do Amazonas, localizada à margern do rio Negro, em frente ao lago Ariaú. Com acesso exclusivamente fluvial, Praia Grande é muito procurada pelos turistas.
O município concentra hotéis de selva. Os visitantes podem praticar atividades como canoagem, focagem de jacaré, pesca de piranha, e observar a fauna e a flora. Alguns estabelecimentos oferecem ainda passeios pelos igarapés e visitas a comunidades indígenas.Os estabelecimentos variam de acordo com o número de apartamentos, estilo e infra-estrutura oferecida aos hóspedes.
Junto com o município de Rio Preto da Eva, Iranduba participa da rede de Turismo Rural na Agricultura Familiar (TRAF), um programa coordenado pelo Governo Federal, por meio dos ministérios do Turismo e do Desenvolvimento Agrário.
Iranduba abriga dois dos principais pólos de produção de artesanato do Estado do Amazonas: as comunidades dos lagos Janauari e Acajatuba. No primeiro, há vários flutuantes onde diversos artesãos expõem seus trabalhos, entre eles, lindas peças entalhadas em madeira, cocares, pulseiras e brincos.Dos destaques de pulseiras e brincos. O lago possui ainda um restaurante e serviços de guias para receber os visitantes.
A gastronomia é baseada em peixes de água doce e frutas tropicais, como cupuaçu, tucumã, pupunha e açaí, entre outros. Os turistas saboreiam pratos da cozinha regional caseira em bares e lanchonetes. Outra opção é escolher o peixe diretamente de lagos e aquários.
Iranduba é o município amazonense com maior número de sítios arqueológicos registrados, com mais de 100 sítios descobertos até o momento. Desde 1995 é desenvolvido no município o Projeto Amazônia Central (PAC), coordenado pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo - Mae/Usp, em parceria com a Universidade Federal do Amazonas, com trabalhos de escavação, formação de profissionais técnicos e educação patrimonial.
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