Mauá - São Paulo - Informações sobre a cidade

Município de Mauá
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Brasão Bandeira
Hino
Aniversário
Fundação 1º de janeiro de 1954
Gentílico mauaense
Lema Quem Ama Cuida
Prefeito(a) Oswaldo Dias (PT)
(2009 – 2012)
Localização

23° 40' 04" S 46° 27' 39" O23° 40' 04" S 46° 27' 39" O
Unidade federativa  São Paulo
Mesorregião Metropolitana de São Paulo IBGE/2008
Microrregião São Paulo IBGE/2008
Região metropolitana São Paulo
Municípios limítrofes Norte: São Paulo; Nordeste: Ferraz de Vasconcelos; Sudeste: Ribeirão Pires e Oeste: Santo André.
Distância até a capital 26 km
Características geográficas
Área 62,293 km²
População 417.458 hab. est. IBGE/2009
Densidade 6.463,7 hab./km²
Altitude 818 m
Clima subtropical
Fuso horário UTC-3
Indicadores
IDH 0,781 médio PNUD/2000
PIB R$ 5.393.239 mil (BR: 73º) – IBGE/2007
PIB per capita R$ 13.395,00 IBGE/2007

Mauá (pronuncia - se AFI: [ma'wa]) é um município do estado de São Paulo, da Região Metropolitana de São Paulo, pertencente à região do ABC Paulista. A densidade demográfica é de 6.463,7 hab/km². Porém, a densidade urbana é bem maior, já que um terço do município é área industrial e 10% pertence à área rural e ao Parque Estadual da Serra do Mar. É o 23° município do estado em PIB e o 11º em população, com 417.458 habitantes. Mauá está entre as 50 cidades mais populosas de todo o Brasil.

Índice

Etimologia

Mauá significa aquele que é elevado na língua Tupi, e como se trata de um município, pode-se traduzir Cidade Elevada.

Economia

Embora existam vários ramos de atividade econômica na cidade, Logística, Metalurgia, Indústrias Químicas e Materiais Elétricos, e Petroquímico. Ainda hoje Mauá é lembrada como a "Capital da Louça e da Cerâmica", devido ao fato de esta atividade ter sido bastante importante para o desenvolvimento do município. Existem dois polos industriais (Capuava e Sertãozinho) e um grande Pólo Petroquímico onde está localizada a refinaria da Petrobrás, a RECAP, estes polos transformaram Mauá em um dos maiores parques industriais do país. Estão em implementação grandes intervenções viárias (Rodoanel e o prolongamento da Avenida Jacu-Pêssego/Nova Trabalhadores), que devido á facilitação do acesso á cidade devem influenciar no crescimento da atividade industrial que hoje sofre com o estrangulamento da malha viária e com sua crônica falta de manutenção.
Algumas empresas com sede ou filial no município de Mauá: Foz do Brasil (comercialização de água e tratamento de esgoto), ALCAN (alumínio), Grecco Transportes (logística), CGE (metalúrgica), Petrobrás (refino de petróleo, nitrogenados e gás de cozinha), Ultragaz (gás de cozinha), Bandeirante Química (derivados de petróleo), Philips (divisão de lâmpadas),LED, Porcelana Schmidt (porcelanas de mesa), Liquigás (gás de cozinha), Copagás (gás de cozinha), Polibrasil (polietileno), Vitopel (resinas petrolíferas para fabricação de papel e celulose), Chevron-Oronite (derivados de petróleo), Oxiteno-Ultra (gases derivados de petróleo exceto GNV), Firestone (pneus), Tintas Coral (pigmentos), Saint-Gobain (vidros automotivos), COFAP (metalurgia e peças automotivas), Tupy (metalurgia), ALMAN (metalúrgica em alumínio), Brastemp (componentes para eletrodomésticos), Líder (brinquedos).

Transportes

Composição que opera na Linha 10

Servida pelos trens da linha 10 da CPTM, com as estações Capuava, Mauá e Estação Guapituba. As 46 linhas de ônibus municipais são operadas por um polêmico monopólio formado pelas viações Cidade de Mauá e Januária, pertencentes á Baltazar José de Souza. Existem vários processos judiciais envolvidos no processo de licitação que foi suspenso em 2006. O preço da passagem é R$ 2,50 desde dezembro de 2008. O Terminal Metropolitano de Mauá está envolvido num projeto de remodelação da área central que conta ainda com a construção de um Centro Cultural e de um Boulevard, que foi iniciado no final de 2003 e até hoje não foi concluído por desentendimentos políticos, falta de recursos da Prefeitura e a demora do governo estadual em definir o projeto da estação ferroviária da CPTM, onde terminará o Expresso ABC.

Linhas de Ônibus Municipal

Viação Cidade de Mauá (Lote 1)

Viação Januária (Lote 2)

Linhas de Ônibus Interunicipal

Viação EAOSA

Viação Ribeirão Pires

Viação Interbus

Metra

Principais Vias

Rodovias

Avenidas

Geografia

Clima

O município localiza-se a 818 metros acima do nível do mar, no limite entre a serra do mar e o planalto. Em decorrência disso o clima da cidade é considerado subtropical, com temperatura média durante o ano em torno dos 18°C, raramente ultrapassando os 30°C no verão. No inverno a média é de 14°C.

Relevo

A paisagem mauaense é dominada pela formação de morros e picos íngremes, típicos da Serra do Mar e por profundos vales alagadiços, hoje na grande maioria aterrados e ocupados de forma desordenada, o quê justifica a alta incidência de enchentes. Somente a região do vale do Rio Tamanduateí no bairro Capuava é tipicamente plana. Relatos históricos descrevem o local como sendo onde os primeiros bandeirantes, vindos de São Vicente avistaram o planalto paulista e deram á região o nome de Borda do Campo, por fazer transição entre a Serra do Mar e o Planalto Paulista. O ponto mais alto da cidade é o Morro Pelado, com 867 metros de altitude (o terceiro mais alto da Grande São Paulo), porém, a cidade é, em média a mais alta da região metropolitana, devido á carência de áreas planas.

Hidrografia

A cidade tem como característica hidrográfica especial não ser cortada por nenhum curso d'água proveniente de outro município, visto que, devido a altitude elevada, todos os cursos d´água que cortam o território de Mauá, nascem na cidade. No município nasce o Rio Tamanduateí, o terceiro maior afluente do Rio Tietê na Grande São Paulo e ainda o Rio do Oratório e os rios Pinheirinho e Guaió. Os cursos d´água mais importantes em trecho urbano são o Córrego Taboão, o Córrego Corumbé e o Córrego Capitão João (sob o qual está a Praça XXII de Novembro). Devido á ocupação desordenada das várzeas, muitos trechos antes alagadiços que funcionavam como absorvedores do excesso de água das chuvas foram aterrados e a cidade tem vários pontos sob forte risco de enchentes. A situação foi amenizada com a construção de quatro piscinões pelo governo do Estado em parceria com a Prefeitura entre os anos de 1998 e 2002. Um no Parque do Paço para o Córrego Taboão, um no Jardim Zaíra para o Córrego Corumbé, um no Jardim Sônia Maria para o Rio Oratório e um no Bairro Capuava, para o próprio Rio Tamanduateí (este último é o maior da América Latina), porém, devido á falta de manutenção, o excesso de lixo e assoreamento os piscinões não conseguem conter com eficiência total o risco de enchentes.
Além da ocupação desordenada, a falta de redes de esgoto e de tratamento de resíduos faz com que os cursos d´água urbanos da cidade estejam completamente poluídos.

Vegetação

A cidade, devido á grande variação de altitude possui um vasto espectro de paisagens naturais, embora grande parte tenha sido transformada pela ocupação humana. As encostas dos morros eram originalmente ocupadas por uma exuberante vegetação de Mata Atlântica, embora, já misturada com espécies do Planalto Paulista e com araucárias típicas do clima de altitude. Na cidade, as áreas de mata Atlântica mais preservadas são as áreas de mananciais, o Tanque da Paulista, o Parque Ecológico Santa Luzia e as encostas do Guaraciaba. As várzeas eram de modo geral cobertas por juncos e taboas, plantas típicas de áreas alagadiças e pantanosas. Atualmente, apenas o Córrego Taboão possui vegetação original em ambiente urbano, mas, deverá perder boa parte dela, devido as obras de retificação para a ligação com o Rodoanel. Os vales dos rios Guaió e Pinheirinho na região de Cappburgo estão ainda com essa vegetação, apesar da crescente favelização local. Os picos dos morros, principalmente os mais elevados eram cobertos por gramíneas e vegetações ralas, atualmente, o maior representante é o Morro Pelado, que leva esse nome pela vegetação muito baixa que o cobre.

Bairros principais

Dos bairros da cidade, destacam-se dezenove, tanto por importancia econômica, quanto pelo número de habitantes. Estes bairros podem ser considerados distristos, sendo que nos Jardins Maringá, Zaíra e Sônia Maria existem Postos de Atendimento ao Cidadão(PAC's), que funcionam similares às subprefeituras.

Loteamentos Regulares

Mauá tem cerca de 140 loteamentos regulares. Quando muito pequenos, acabam sendo absorvidos pelos maiores e mais conhecidos.

Política Municipal

Desde a redemocratização, a política municipal é polarizada entre a esquerda liderada pelo atual prefeito Oswaldo Dias (PT) e a direita formada por uma coalização de partidos, muitos que são considerados nanicos no cenário nacional, liderados pelos ex-prefeitos Leonel Damo (PV) e José Carlos Grecco (PSDB). Ambos tiveram governos impopulares e anunciaram suas aposentadorias políticas (Grecco já em 1997 e Damo em 2006).
Com isso, surgiram novos nomes que buscam a liderança da direita na cidade, mas, devido a rachas seu rumo passou a ser ainda mais incerto. Em 1996, 2000 e 2004 os petistas obtiveram vitórias apertadas, mas, em 2008 venceram com facilidade. Após a quarta derrota consecutiva, a direita viu muitos aliados passarem a apoiar o modelo petista de governo (PSDC, PP e PR, passaram a integrar o governo de Oswaldo Dias). Agora, buscam um nome forte capaz de unir todas as correntes e formular uma nova proposta política para a cidade.

A deputada estadual Vanessa Damo (PV), filha do ex-prefeito Leonel Damo, seria sua herdeira política natural, mas, mesmo com amplo apoio, não conseguiu eleger Antonio Bertucci vereador. Vai enfrentar dificuldades para se reeleger deputada estadual em 2010, já que não vai poder contar com o apoio do Paço - seu pai assumiu a Prefeitura após treze meses de um imbróglio político amplamente questionável, que só foi encerrado no STF em dezembro de 2005. Vai ter ainda que disputar o controle do PV com o vereador Átila Jacomussi, que bateu todos os recordes de votação para vereador, obtendo mais de 8 mil votos (fonte:TSE). Jacomussi buscará obter o controle do PV para lançar sua candidatura ao Paço em 2012. Mas, também não será facil, visto que seu pai, o ex-vereador Ademir Jacomussi (PRP), foi vereador por três mandatos, mas, mesmo somando á isso elevado apoio político obteve pífios 4% dos votos, na sua fracassada tentativa de se eleger prefeito em 2004. Fora do PV, ainda há outros nomes que buscam o controle da direita. O mais forte é o de Francisco Carneiro, o Chiquinho do Zaíra (PSB), que embora tenha sido derrotado na sua segunda tentativa de chagar ao Paço e mesmo perdendo o apoio do PSDC e do PHS ainda durante o primeiro turno, a derrota foi menos dura que o esperado. Porém, terá que primeiro retomar o controle do PSB, que viu vereadores do partido apoiarem a eleição de Rogério Moreira Santana (PT) á Presidência da Câmara Municipal.
PV e PSB terão que realizar uma ampla negociação com outra lideranças secundárias se quiserem obter êxito. Cincinato Freire (PSDC), Paulo Bio (PMDB) representarão o fio da balnça no jogo de bastidores para formar uma aliança que reorganize a direita na cidade.
Wagner Rubinelli (PPS) ex-deputado federal que ainda é uma alternativa de esquerda no município, pode se aproximar ao PT, seu antigo partido. Diniz Lopes (sem partido) será uma peça chave tanto para o PT quanto para a direita. Ele, foi prefeito interino da cidade durante o imbróglio em obteve mais de 22% dos votos na última eleição. Foi a maior votação de um candidato que tentou lançar uma terceira via na história da cidade. Em 1996, Cincinato Freire (ainda pelo PR), obteve pouco mais de 14%. Paulo Bio, pelo PMDB em 2000 obteve pouco mais de 11%. Chiquinho do Zaíra pelo PSB em 2004, ficou com pouco mais de 10%. Perdeu muitos aliados quando deixou o PSDB para apoiar o PT no segundo turno das eleições de 2008, e, embora atualmente faça parte do governo petista (como superintendente da SAMA -autarquia de saneamento básico da cidade), seu peso político passou a ser incerto.

Atualmente a cidade tem dois deputados estaduais: Vanessa Damo (PV) e Donisete Braga (PT). Enquanto a verde (mais jovem deputada estadual de SP), faz parte da base de sustentação do governo de José Serra (PSDB) na Assembleia Legislativa paulista, o petista Donisete Braga faz parte da bancada de oposição.

O histórico de deputados federais cidade é composto por José Carlos Grecco que se elegeu em 1988 e Wagner Rubinelli eleito em 2002, estes os únicos representantes de Mauá na Câmara dos Deputados.

Já o histórico de deputados estaduais é composto por Leonel Damoeleito em 1990, Donisete Braga e Vanessa Damo, estes representantes na Assembleia Legislativa.

Poder executivo

Desde 1954, ano em que Mauá recebeu o status de município ao desmembrar-se de Santo André, foram eleitos ou nomeados os seguintes Prefeitos:

Poder Legislativo

A Câmara Municipal de Mauá conta atualmente com 17 vereadores

Cidades-irmãs

Mauá tem a seguinte cidades como cidade-irmã:

Quem nasce em Mauá é mauaense
Fonte: Wikipédia
Previsão do tempo em Mauá/SP

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