Município de Mogi-Guaçu | |||||
"Guaçu" "Antiga capital da Cerâmica" "Cidade dos Tomates e Cítricos" "Cidade dos Bandeirantes" "Berço dos Italianos"" |
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Hino | |||||
Aniversário | |||||
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Fundação | 9 de abril de 1877 (133 anos) | ||||
Gentílico | guaçuano | ||||
Lema | honor et glória "Honra e glória" |
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Prefeito(a) | Paulo Eduardo de Barros (Dr.Paulinho) (Partido Verde) (2009 – 2012) |
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Localização | |||||
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Unidade federativa | São Paulo | ||||
Mesorregião | Campinas IBGE/2008 | ||||
Microrregião | Mogi-Mirim IBGE/2008 | ||||
Região metropolitana | |||||
Municípios limítrofes | Aguaí, Mogi-Mirim, Itapira, Conchal, Estiva Gerbi,Espírito Santo do Pinhal, Araras, Pirassununga, Leme. | ||||
Distância até a capital | 166 km | ||||
Características geográficas | |||||
Área | 885 km² | ||||
População | 139.836 hab. est. IBGE/2009 | ||||
Densidade | 174,1 hab./km² | ||||
Altitude | 591 m | ||||
Clima | Clima tropical Cfa | ||||
Fuso horário | UTC-3 | ||||
Indicadores | |||||
IDH | 0,813 elevado PNUD/2000 | ||||
PIB | R$ 1.841.546 mil IBGE/2005 | ||||
PIB per capita | R$ 13.256,00 IBGE/2005 |
Mogi-Guaçu é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se a uma latitude 22º22'20" sul e a uma longitude 46º56'32" oeste, estando a uma altitude de 591 metros. Sua população é de 140.000 habitantes e possui uma área de 885,00 km².
Índice |
Nos termos da nova Reforma Ortográfica, a grafia correta é Mojiguaçu pois prescreve-se o uso da letra J para palavras de origem tupi-guarani. O nome vem do tupi M'Boiji-Guaçu (ou M'Boîj), grande rio da cobra (referindo-se ao Rio Mojiguaçu). Ao longo dos anos, a grafia M'Boijy foi alterada para Boigy, depois para Mogy, Mogi e finalmente para Moji. Ademais, deve-se escrever junto porque, embora a sílaba "ji" seja tônica, não é acentuada graficamente. E somente quando acentuadas graficamente é que devem receber a hifenização. Ex: Ceará-mirim. Caso não seja acentuada graficamente (ainda que a sílaba seja tônica), não se deve colocar o hífen. Ex. Mojimirim, Mojiguaçu. Nas formações por sufixação apenas se emprega o hífen nos vocábulos terminados por sufixos de origem tupi-guarani que representam formas adjetivas, como açu, guaçu e mirim, quando o primeiro elemento acaba em vogal acentuada graficamente ou quando a pronúncia exige a distinção gráfica dos dois elementos: amoré-guaçu, anajá-mirim, andá-açu, etc.
Contudo, mesmo que em desacordo com as normas ortográficas vigentes desde 1943 e do Acordo Ortográfico de 1990, foi criada uma lei municipal que oficializa a grafia do município com a letra G.
Cortada pelo rio que originou seu nome, cujo significado na língua dos primeiros habitantes é "Rio Grande das Cobras" (cuja polêmica abre possibilidade de serem da tribo tupi-guarani ou caiapós). Com a chegada dos bandeirantes, que viajavam rumo ao oeste mineiro e a Goiás, em busca do ouro, a população indígena foi diminuindo e, às margens do rio Moji-Guaçu, foi formado um vilarejo para dar pouso aos desbravadores.
O desenvolvimento econômico começou com a produção de café e a instalação do ramal ferroviário da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro (1875). Em 9 de abril de 1877 a Freguesia de Conceição do Campo tornou-se Mogi-Guaçu. Passou a ser comarca somente em 30 de dezembro de 1966.
Com a abolição da escravatura, deu-se início à fase industrial através de imigrantes italianos que instalaram as primeiras cerâmicas - o pioneiro foi o Padre José Armani com sua fábrica de telhas. Isso se deve à grande quantidade de um tipo de argila encontrado no município, chamado taguá.
Hoje, Mogi Guaçu tem um perfil diversificado, abrigando empresas do ramo de papel e celulose, de alimentação, de metalurgia e de cosméticos, entre outras espalhadas nos cinco distritos industriais. Além da diversificação industrial, uma características de poucos municípios, Mogi Guaçu também se destaca pela sua produção agrícola da laranja (que ocupa o terceiro lugar na produção estadual) e do tomate (terceiro lugar na produção do estado). O comércio também alcançou uma independência, atraindo consumidores de cidades vizinhas. O comércio cresceu em torno da igreja matriz Nossa Senhora da Imaculada Conceição, que se tornou a padroeira do município, localizada na praça Rui Barbosa, conhecida como Recanto.
Os movimentos culturais também formam a história do município. Há 22 anos é realizado o Feteg (Festival de Teatro do Estudante Guaçuano), há 21 o Encontro de Coros. O Centro Cultural abriga a Escola Municipal de Iniciação Artística (Emia) e o Teatro Municipal Tupec com capacidade para 450 lugares. No esporte, um dos eventos mais tradicionais é a Maratona Esportiva Guaçuana, que é realizada há 32 anos.
O município de Mogi Guaçu foi considerado, por mais um ano, um dos "300 Municípios mais Dinâmicos do Brasil" segundo a revista Atlas do Mercado Brasileiro, da Gazeta Mercantil (edição de maio de 2007). Mogi Guaçu ocupa o 65º lugar entre os municípios que obtiveram resultado acima da média nacional (120% em relação a média). Na classificação pela Divisão dos Mercados de Consumo, o município tem um Índice de Potencial de Consumo de 0,109%, comparando com a população de 141.559.
No dia 17 e 18 de Dezembro foi publicada a materia sobre a venda do imóvel onde esta instalada a antiga Unidade I da cerâmica Chiarelli, para a Tradeinvest Investimentos, Planejamento e Participações Ltda que ali pretende implantar um empreendimento multifuncional, compreendendo: shopping center, plaza gourmet, plaza show, Plaza Office e Plaza Medical Center, com a denominação Figueira Plaza Shopping. O empreendimento terá 344 lojas no total além de contar ainda com um espaço para uma casa de shows, duas torres de hotéis e um medical center.
Nos últimos 10 anos a cidade obteve grande crescimento populacional e econômico, o que fez franquias de restaurantes e lojas de conveniências lá se instalarem.
Cor/Raça | Porcentagem |
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Branca | 84,6% |
Negra | 2,8% |
Parda | 12,0% |
Amarela | 0,2% |
Indigena | 0,1% |
Fonte: Censo 2000
No município há uma importante festa popular (particular):
A cidade também conta com a Corporação Musical "Marcos Vedovello" foi fundada em 25 de maio de 1920, é uma entidade cultural, sem fins lucrativos e declarada de utilidade pública municipal. Atualmente se apresenta como sendo uma referência musical na cidade de Mogi Guaçu e tem como principais finalidades o ensino, a divulgação e a popularização da música instrumental. É composta pela Escola de Música "Geraldo Vedovello", que atende crianças e jovens gratuitamente; além de seus grupos musiacis como a Orquestra de Sopros e a Banda Geraldo Vedovello e a banda Marcial dos Ipês que desenvolvem, entre outros, os seguintes projetos: Concertos Populares, Música na Escola, Concerto pela Paz e Concerto pela Solidariedade.
O município pertence à Diocese de São João da Boa Vista. A padroeira do município é Nossa Senhora da Conceição, (Imaculada Conceição), sua festa de comemoração é no dia 8 de dezembro. O município possui atualmente as seguintes paróquias:
O municipio tem um time que disputa atualmente a seria A-2, o Atlético Guaçuano.
Igreja Matriz Imaculada Conceição |
Prefeitura |
Ponte de Ferro |
Ponte Central |
Centro Cultural |
Horto florestal Chico Mendes |
Lago |
Hidrelétrica de Mogi Guaçu |
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