Pacajá - Pará - Informações sobre a cidade

Município de Pacajá
[[Ficheiro:|270px|none|center|]]
[[[1]|Brasão]] [[[2]|Bandeira]]
Hino
Aniversário
Fundação 10 de maio de 1988
Gentílico pacajaense
Lema Paz e Progresso
Prefeito(a) Edmir José da Silva (PMN)
(2005 – 2008)
Localização

03° 50' 16" S 50° 38' 16" O03° 50' 16" S 50° 38' 16" O
Unidade federativa  Pará
Mesorregião Sudoeste Paraense IBGE/2008
Microrregião Altamira IBGE/2008
Região metropolitana
Municípios limítrofes Portel (N), Tucuruí, Baião (L), Novo Repartimento (S) e Anapu (O)
Distância até a capital 600 km
Características geográficas
Área 11.832,183 km²
População 41.953 hab. est. IBGE/2009
Densidade 2,6 hab./km²
Altitude 105 m
Clima tropical úmido Af
Fuso horário UTC-3
Indicadores
IDH 0,661 médio PNUD/2000
PIB R$ 86.621 mil IBGE/2005
PIB per capita R$ 2.810,00 IBGE/2005

Pacajá é um município brasileiro do estado do Pará.

Índice

História

As origens do Município tem a ver com o Programa de integração Nacional- PIN, instituído no ano de 1970 e implantado a partir de 1971, pelo Governo Federal. O objetivo do PIN era o de desenvolver um grande programa de colonização dirigida na Amazônia, trazendo trabalhadores sem terra de diversos pontos do Brasil, em especial, do Nordeste. A rodovia Transamazônica constituía-se no eixo ordenador de todo o Programa e, no Pará, os trechos Marabá- Altamira e Altamira- Itaituba foram objeto de planejamento e investimento especiais.

No trecho da rodovia Transanazônica, situado entre Altamira e Itaituba, deveriam ser construídas agrovilas - (conjunto de 48 ou 64 lotes urbanos, com igual número de casas, instaladas no espaço de 100 ha.). Tais casas estavam destinadas aos colonos assentados no local, os quais também receberam lotes rurais, onde desenvolveriam suas atividades econômicas. Cada agrovila deveria contar com os serviços de uma escola de 1º grau, uma igreja ecumênica, um posto médico e,em alguns casos, um armazém para produtos agrícolas.

Também fazia parte do Programa a construção de agrópolis (reunião de agrovilas, cuja polarização se dava em torno de um núcleo de serviços urbanos). Além dos serviços da agrovila, a agrópolis teria um posto de serviços bancários, correios, telefones, escola de 2º grau, etc.

O objetivo da agrópolis era atender à demanda de todas as agrovilas situadas em determinado trecho da Transamazônica. Na verdade, foram implantadas várias agrovilas, porém, apenas uma agrópolis - a Brasil Novo, no km 46 do trecho Altamira- Itaituba. Finalmente, o Programa previa a construção de Rurópolis, um conjunto de agrópolis. Na prática, foi construída apenas uma Rurópolis- a Presidente Médici.

O núcleo urbano de Pacajá teve origem na iniciativa pessoal de um colono que instalou em seu lote, que se situava de frente para a estrada, um pequeno restaurante e bar que como ocorreu com outras localidades da Transamazônica, começou a servir de ponto de apoio para caminhões e ônibus que trafegavam por ela. Na mesma época, a Construtora Mendes Júnior havia instalado um acampamento que servia aos trabalhadores da estrada e ficava na localidade chamada Jacaré, ás proximidades do porto da balsa do rio Xingu, no trecho em que, por balsa, se alcança Altamira.

A proporção que as obras da estrada prosseguiam e se distanciavam dos centros urbanos existentes, pontos estratégicos de apoio, como o referido bar e restaurante, passavam a ser paradas obrigatórias daqueles que trafegavam. As tarefas requeridas pelos trabalhadores daquela construtora estimularam a implantação de novos serviços expandindo o centro urbano. Logo, outros lotes rurais começaram a ser divididos e vendidos a interessados na prestação de serviços e no comércio. No final da década de 70 e início da de 80, a população já estava concentrada e começou a sentir, de certo modo o descaso da Prefeitura de Portel, devido á distância do Município para o lugar Pacajá, surgindo, então, os primeiros movimentos para a emancipação de Pacajá, que tiveram á frente Geraldo Franco (padre de Pacajá), Antônio Maria de Abreu, Antônio “ Chapéu de Couro e outros.

Pacajá obteve sua autonomia no Governo Hélio Motta Gueiros, através da Lei nº 5.447 de 10 de maio de 1988. Tem sua sede na vila de Pacajá, que passou, consequentemente á categoria de cidade, com a mesma denominação. Sua instalação ocorreu a 1º de janeiro de 1989, com a posse da prefeita Maria Zuleide dos Santos Gonçalves, eleita no pleito de 15 de novembro de 1988. O Município é constituído somente do distrito- sede. Atualmente, está sendo feito um trabalho de levantamento topográfico e de planta cadastral da área urbana, dentro da área estabelecida pelo decreto que criou o Município, para que seja desvinculada do governo federal a área urbana do Município que integrará a Légua Patrimonial. O nome Pacajá é em homenagem ao rio Pacajá que corta a rodovia Transamazônica.

Geografia

Localiza-se a uma latitude 03º50'16" sul e a uma longitude 50º38'15" oeste, estando a uma altitude aproximada de 105 metros. O município pertence à Mesorregião do Sudoeste Paraense e à Microrregião de Altamira com uma distância aproximada da capital, Belém, de cerca de 600 km.

Vegetação

Neste município está localizada a Reserva Ambiental Carlos Tozetti. Iniciativa inédita tomada pelo empresário Carlos Joneris Tozetti, com apoio de diversos cidadãos e, em especial, do advogado Luis Augusto Wicher Carvalho, a qual proporcionou a este município um salvo conduto perante a comunidade ambientalista mundial, conferindo à seus habitantes o título de salvadores da amazônia. Com uma área de mais de 4.000 (quatro mil) hectares totalmente intacta. Com uma riquíssima biodiversidade e centenas de nascentes naturais. Na reserva também encontram-se as inscrições nas pedras no leito do Rio Pacajá, as "pedras escritas", ainda pouco estudadas, mas sabendo-se tratar de orígem histórica, inscritas pelos primeiros povos que habitaram nosso continente. A sede da reserva fica a 60 km da sede do município e é preservada inclusive de "modernidades" como energia elétrica, sendo a única forma de comunicação disponível sistema via rádio. Isso é importante para que convidados e pesquisadores permitam-se profunda reflexão, em um local de beleza e preservação imensuráveis dentro da floresta amazônica. Hoje, graças a esta iniciativa do empresário Carlos Joneris Tozetti, sua família e pelo Embaixador Luís Augusto Wicher Carvalho, a reserva vem se tornando cada vez mais um patrimônio não só do município de Pacajá, mas um exemplo dentro do Brasil para o mundo. A área da reserva tem sofrido com as recentes invasões promovidas por grupos de "sem tora", que no entanto se denominam "sem terra" para obterem a guarida da Lei. Porém, a única finalidade destes marginais é a de roubar a valiosa madeira nativa. Como consequência, a única solução encontrada foi a de se realizar na área a exploração de madeira, motivo único das invasões, através de da implantação de um Plano de Manejo Florestal Sustentável, sob a coordenação do Grupo Amazon Green Brasil. Ainda assim a área tornou a ser invadida em outubro de 2009 e a burocracia INCRA - SEMA/PA - IBAMA parecem preferir ver a floresta tombada e queimada, tendo sua madeira roubada pelos invasores a reativar o manejo, que fora bloqueado por tais abusos. Criminosos fingindo-se de pobres sem terra que destroem completamente o meio-ambiente e vendem a madeira retirada ilegalmente a preço de "banana". Onde estão as leis ? Onde estão Ibama e Sema/PA que morosamente parecem estar inertes ao problema? E o plano de manejo paralisado ? Justamente o plano de manejo que em nada muda o ideal da reserva e sim, ao contrário, a faria sair do foco de invasões criminosas que, aliás, parecem contar com o apoio de alguns [supostos] funcionários do INCRA que incentivam a invasão sob o respaldo de se instalar um projeto de assentamento. Torçamos para que os Órgãos ambientais responsáveis ajam com RESPONSABILIDADE e restabeleçam o manejo florestal já implantado com a máxima urgência. Caso contrário, os criminosos vencerão, a floresta será devastada e a RPPN tão sonhada, que tantos investimentos consumiu, que hoje gera emprego, renda e impostos através do manejo implantando, será apenas um sonho. Um sonho que pode não se realizar pela omisssão de quem justamente tem o dever e o poder legal para salvá-la. Ainda há tempo Senhores todo-poderosos IBAMA e SEMA. Façam nada mais que a Lei e um dia o Brasil se orgulhará de uma das mais bem planejadas reservas ambientais que poderemos ter.

Rodovias

Administração

Economia

O município de Pacajá apresenta um rebanho bovino expressivo no estado. contando com mais de 400 mil rezes; dados da última vacinação contra febre aftosa.

Quem nasce em Pacajá é pacajaense
Fonte: Wikipédia
Previsão do tempo em Pacajá/PA

Nós usamos cookies necessários para fazer o nosso site e sua navegação funcionarem. Também gostaríamos de coletar cookies de análise de desempenho e outros que nos ajudem a fazer melhorias medindo como você usa o nosso site. Política de Cookies.

Você pode aceitar todos os cookies clicando em “Aceitar todos” ou rejeitar os que não são necessários clicando em “Rejeitar cookies não necessários”.

Para visualizar e alterar suas preferências, clique em Definições de cookies.