Município de Porto Real do Colégio | |||||
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Hino | |||||
Aniversário | 7 de Julho | ||||
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Fundação | 7 de Julho de 1876 | ||||
Gentílico | colegiense | ||||
Lema | Trabalho nossa bandeira | ||||
Prefeito(a) | Maria Rita Bonfim Evangelista (PTB) (2009 – 2012) |
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Localização | |||||
[[Ficheiro:|280px|center|Localização de Porto Real do Colégio]]
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Unidade federativa | Alagoas | ||||
Mesorregião | Leste Alagoano IBGE/2008 | ||||
Microrregião | Penedo IBGE/2008 | ||||
Região metropolitana | |||||
Municípios limítrofes | Norte - Arapiraca, São Sebastião e Feira Grande, Sul - Rio Sao Francisco, Leste - Igreja Nova, Oeste - Sao Bras | ||||
Distância até a capital | 182 km | ||||
Características geográficas | |||||
Área | 240 km² | ||||
População | 17.947 hab. est. IBGE/2009 | ||||
Densidade | 74,78 hab./km² | ||||
Altitude | 17 m | ||||
Clima | Temperado | ||||
Fuso horário | UTC | ||||
Indicadores | |||||
IDH | 0,566 médio PNUD/2000 | ||||
PIB | R$ 37.935 mil IBGE/2005 | ||||
PIB per capita | R$ 2.012,00 IBGE/2005 |
Porto Real do Colégio é um município brasileiro do estado de Alagoas. Sua população estimada em 2007 era de 17.947 habitantes.
O povoamento de Porto Real do Colégio remonta aos meados do século XVII. Diferentes tribos de índios, entre estas as Tupinambás, Carapotas, Acoranes ou Aconãs e Cariris habitavam a região. Elas viviam da caça, pesca e da lavoura. Os bandeirantes da Bahia em demanda no Nordeste que desciam o rio São Francisco em companhia dos padres jesuítas, encarregados da catequese dos “gentios”, foram os primeiros civilizados a pisar o aldeamento que ficava à margem do grande rio, deixando aí o primeiro marco da civilização. Conta-se que esses bandeirantes e jesuítas adquiriram na referida região uma extensa faixa de terra a qual denominaram-se “Urubu-Mirim” para diferenciar de Urubu, hoje Propriá. Os jesuítas conseguiram aos poucos fixar as tribos indígenas nos arredores da sede, apesar das lutas travadas entre os Cariris, os Aconãs e os bandeirantes recém chegados à região.
Os jesuítas erigiram na povoação, no cimo de uma colina, uma capela rústica sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição, em torno da qual começou a florescer o novo núcleo populacional. Nos meados do século XVII fundaram um convento e um colégio em frente a capela, hoje matriz de Nossa Senhora da Conceição, do lado sul da margem esquerda do rio São Francisco. Neste colégio, diz Pedro Paulina da Fonseca, no seu livro “Conventos em Alagoas”, ensinavam-se línguas; entre elas o latim.
De um modo geral, o povoamento de Porto Real do Colégio foi resultado da fusão das três raças que colonizaram o Brasil, o branco desbravador; o negro, elemento próprio para o trabalho agrícola e o índio, dono da terra. O nome verdadeiro deveria ser Colégio do Porto Real, pois o povoamento se originou do Colégio dos jesuítas que tinha o nome de “Real”. Há mesmo documento onde lhe é dada aquela denominação, como é o caso de Lei Nº 702, de 19 de maio de 1875, onde o vice-presidente da província das Alagoas, bacharel Felipe de Melo Vasconcelos, no artigo 1.º da citada Lei, diz, “fica criada a freguesia de São Brás desmembrada do Colégio do Porto Real…”
Olho d Água Grande Rio São Francisco (SE) São Brás São Sebastião
Com muito destaque, desponta o rio São Francisco, que margeia o município no sentido norte-sul, fazendo divisa com o Estado de Sergipe. Própria, é a cidade fronteira. A seguir, aparece o rio Boacica, que corta Porto Real do Colégio no sentido leste-oeste, tendo sua foz no São Francisco, fazendo limite com Igreja Nova. Menção ainda para o rio Itiuba, banhando o município numa extensão de 18 quilômetros, afluente da margem esquerda do São Francisco. Seguem-se em importâncias os riachos Sampaio (divisa com São Brás), da Areia, Cambão e Taquara, e as lagoas Grande, da Porta, Cangote, Tapera, Caldeirão e Carnaibas, além da Serra da Maraba, que serve de linha divisória com Olho D Água Grande.
Município - Apresenta área de 2372 e limita-se com os municípios de Feira Grande São Sebastião, Igreja Nova, São Brás, Olho d'Água Grande, Campo Grande e rio São Francisco. Apresenta as povoações de Barra de Itiúba, Tapera de Itiúba, Girau de Itiúba, Maraba, Canoa de Baixo, Carnaíbas.
Em 1890 havia 7.497 habitantes, passou em 1996 a 17.557 habitantes sendo 8.609 homens e 8.948 mulheres.
A principal bacia hidrográfica que corta o município é o rio Itiúba, que deságua no rio São Francisco. Junto a este, entre as inúmeras lagoas que possibilitam o plantio do arroz, estão: Mucambo, Caldeirão, Prata, Cangote, Saldanha, Porto e Enxada. Esta bacia marca as mudanças da Zona do Agreste para a Zona da Mata e o Baixo São Francisco. Seu vale se mostra bastante úmido, mas com os desmatamentos modificou o quadro climático e a paisagem natural. Seu relevo está esculpido nos tabuleiros por erosão das chuvas. Alguns povoados ficam à sua margem: Girau, Angico, Itiúba. Às margens do São Francisco, suas formas meandrícas indicam sua quase horizontalidade na declividade e muitas ilhas.
A agricultura de subsistência consiste na produção de arroz, milho, feijão, mandioca e uma pequena produção de cana-de-açúcar, além de fumo. A pecuária consiste em gado, ovinos, suínos, caprinos. A pesca está em redução. Há também a produção de cerâmica rudimentar (potes e panelas), arte realizada pelos índios Kariri-xokó que vivem na Colônia Agrícola da União e na Fazenda Modelo.
Cidade - Porto Real do Colégio distante da cidade de Maceió 172,2 km. Tem como principais acessos a rodovia BR 101 e a ponte que liga ao Estado de Sergipe. O transporte mais utilizado é o rodoviário. No entanto, a via fluvial ainda é utilizada para Penedo e várias cidades ribeirinhas.
A cidade está situada às margens do rio São Francisco, em frente à Própria, importante centro comercial sergipano. Porto Real do Colégio, com ruas largas e pitorescas, tem comércio e pequena feira.
Os índios Kariris comemoram com festas as datas de 25 de janeiro e 23 de junho, dançando o toré e cantado pelas ruas da cidade.
Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição - não se sabe ao certo o século da fundação. De valor artístico e histórico, as imagens de Nossa Senhora da Conceição (padroeira), Jesus Crucificado, Santo Antônio, São José e São Vicente estão nos principais altares do interior do templo.
Conjunto arquitetônico - da praça Rosita de Góes Monteiro, onde estão situadas a Cadeia Pública, Casa Paroquial, Prefeitura e outros casarões em estilo colonial, alguns se transformando em ruínas.
Conjunto arquitetônico - da antiga Rede Ferroviária, formado pela estação e armazéns.
Coreto - da praça Rosita de Góes Monteiro.
Rio São Francisco e ilhas fluviais.
Porto Real do Colégio tem no rio São Francisco o seu maior potencial para o desenvolvimento do turismo. Os passeios de canoas à vela ou motor, as praias formadas pelas coroas da areia no leito do rio, a visita à aldeia Kariri-Xocó, onde os índios praticam danças tradicionais como o Toré e desenvolvem o artesanato em barro, coco, madeira e ossos são as grandes opções do município.
Diversas bandas e artistas regionais locais que se apresentam geralmente nas festas juninas da região.
Coral da Igreja, com 8 componentes, se apresenta nas missas e festas religiosas.
Os artistas mais conhecidos na cidade são: Múcio Neimayer (pinta telas e faz caricaturas), Orlando Santos (trabalha com óleo sobre tela, tem no Cubismo sua maior característica, reside atualmente em Maceió), Antônio Jorge Maia (pintor, escultor e arquiteto, já falecido), Antônio Januário (escultor e pintor, autor da bandeira do município, já falecido).
7 de Julho - Emanicipação política do município;
16 de Agosto - Dia do Glorioso São Roque (padroeiro);
16 de Setembro - Emanicipação política do estado de Alagoas;
8 de Dezembro - Dia de Nossa Senhora da Conceição (padroeira).
Folguedos e Danças - Danças indígenas; Coco e quadrilhas juninas.
Poesia - Ronaldo (Pereira) de Lima nascido em Porto Real do Colégio, Alagoas, em 1974. Escritor, editor de algumas obras como:
Música - Dois garotos do povoado Gila são vistos freqüentemente nos dias de feira, tocando e cantando repentes e modas de viola.
Dona Marieta, da aldeia Kariri-Xocó, recebe um grande número de pessoas da cidade e povoados vizinhos para os "trabalhos de curas".
A lenda mais conhecida é a do "Nego d'Água", que assusta os pescadores com o objetivo de proteger os peixes do rio.
Predomina o catolicismo, com a realização de missas, novenas terços, procissões e festas religiosas. Os cultos evangélicos e afro-brasileiros fazem parte da religiosidade da população.
Carnaval - (calendário oficial brasileiro);
Festas juninas - São as mais animadas do município, com apresentação de quadrilhas e outros folguedos da época, realização do Forró Real, já tradicional no município, com sete noites de forró.
Festa da Paixão de Cristo - com a realização de 3 procissões, inicia na quarta-feira e termina no Sábado de Aleluia.
Comidas Típicas - Peixada; Buchada de bode feita Dona Adalgisa e Nóia, famosas cozinheiras da Cidade.
Outras Comidas Típicas - Tapioca, pé de nego, arroz doce, mungunzá, bolos e doces.
As pessoas mais conhecidas da cidade na confecção de bolos e doces são: Dona Hilda, Seu Osório e Dona Julieta, que vendem seus produtos na feira livre e durante a semana, de porta em porta.
Intendentes:
Prefeitos:
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