Senador José Porfírio - Pará - Informações sobre a cidade

Município de Senador José Porfírio
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Brasão desconhecido Bandeira desconhecida
Hino
Aniversário
Fundação 1961
Gentílico porfiriense
Lema
Prefeito(a) Cleto José Alves da Silva (PMDB)
(2005 – 2008)
Localização

02° 35' 27" S 51° 57' 14" O02° 35' 27" S 51° 57' 14" O
Unidade federativa  Pará
Mesorregião Sudoeste Paraense IBGE/2008
Microrregião Altamira IBGE/2008
Região metropolitana
Municípios limítrofes Altamira, Anapú, Porto de Móz, Portel, Vitória do Xingu
Distância até a capital
Características geográficas
Área 14.374,090 km²
População 14.434 hab. est. IBGE/2009
Densidade 0,7 hab./km²
Altitude m
Clima Quente úmido
Fuso horário UTC-3
Indicadores
IDH 0,638 médio PNUD/2000
PIB R$ 33.706 mil IBGE/2005
PIB per capita R$ 3.033,00 IBGE/2005

Senador José Porfírio é um município do estado do Pará, Brasil. É considerado como o único município brasileiro que possui dois territórios totalmente separados um do outro, sendo desta forma a única ocorrência de um exclave no Brasil. No caso de Senador José Porfírio, essa separação se dá pelo município vizinho de Vitória do Xingu, o qual já chegou a fazer parte do município de Senador José Porfírio.

História

A origem histórica do atual município de Senador José Porfírio está relacionada com o antigo município de Souzel. Sabe-se, entretanto, que antes de 1750,as antigas missões dos jesuítas da Companhia de Jesus, foram as que levaram os primeiros traços de civilização ao Xingu, após vencerem, por terra, a Volta Grande daquele rio. Ali se estabeleceram, fundaram uma missão e abriram uma estrada primitiva, fazendo a ligação entre essa missão e a localidade de Cachoeira, no rio Tucuruí.

Após a expulsão dos jesuítas, esta estrada ficou, praticamente abandonada e foi posteriormente reconstruída,em 1868, pela missão dos Capuchos da Piedade dos frades Ludovico e Carmelo de Mazzarino. Ao se instalarem na antiga missão dos jesuítas, os Capuchinhos reergueram-na e, contando com um número maior de índios de diferentes tribos, promoveram o seu crescimento e desenvolvimento. Com essa missão, estabelecera-se os fundamentos do povoamento, à margem esquerda do rio Xingu, acima da foz do rio Ambé que, ao se desenvolver, transformou-se no povoado de Altamira, e, mais tarde na vila de Altamira. Não se sabe, entretanto, a data precisa em que o povoado foi fundado.

Pela tradição deixada pelos capuchinhos, o major Leocádio de Souza viu a possibilidade de reconstruir o caminho, não mais de Cachoeira, porém, da foz do rio Tucuruí até o povoado de Altamira, porém sua expedição não obteve êxito.

Posteriormente, em 1880 o coronel Gaioso tomou a empreitada, juntamente com seus escravos, iniciando a abertura de uma boa estrada de rodagem, até a embocadura do rio Ambé, que ficou paralisada e perdida em consequência da Lei Áurea, que o privou de sua escravaria.

O baiano Agrário Cavalcante dando continuidade a tarefa, na parte relativa à abertura da estrada para o Ambé, não conseguiu porém ver seus esforços coroados de resultados, por seu falecimento. Seu sobrinho José Porfírio de Miranda Júnior concluiu definitivamente a grande via e adquiriu a sua propriedade e lhe deu prosperidade.

Desbravador de quase todo vale do rio Xingu, fundou estabelecimentos comerciais e feitorias até suas cabeceiras, já nos limites de Mato Grosso, fundou a vila de Vitória, à margem do rio. Desenvolveu ao máximo os seus negócios da região, sendo o maior produtor de borracha e caucho no Pará, introduzindo métodos dos mais modernos à época, para incremento de suas atividades.

Em face da Lei n.º 811, de 14 de abril de 1874, foi criado o município de Souzel. Sendo eleito José Porfírio de Miranda Júnior como seu Intendente.

Devido à sua grande extensão, Souzel, o maior Município do Estado do Pará, necessitava de uma divisão administrativa, bem como se fazia necessário o estabelecimento de um Governo Municipal no alto Xingu, que era uma região mais desenvolvida do que o baixo Xingu. Com isso Souzel foi desmembrado e deu origem ao município do Xingu, com sede na cidade de Altamira.

No quadro da divisão administrativa para 1936, o município do Xingu compunha-se de onze distritos, entre eles o de Souzel.

Posteriormente o município do Xingu teve seu nome alterado para Altamira, em face do Decreto- lei nº 2.972, de 31 de março de 1938.

Em 1955 houve uma primeira tentativa de desmembramento do sue território para constituir os municípios de Souzel e São Félix do Xingu, conforme a Lei nº 1.127, de março de 1955, a qual foi considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal.

Porém, em 1961, através da Lei nº 2.460 de 29 de dezembro, durante o governo de Aurélio Corrêa do Carmo, o município de Altamira foi desmembrado para reconstituir o município de Souzel, com o nome de Senador José Porfírio e criar o município de São Félix do Xingu.

A origem do nome é uma homenagem a um político desbravador da região José Porfírio de Miranda Júnior, que foi um grande político da República velha. Como Intendente de Souzel, dotou o município de melhoramentos excepcionais para a época, tais como iluminação a gás, serviço de limpeza urbana, além de um majestoso edifício para sede da municipalidade e a Igreja Matriz, hoje em ruínas. Deixando a Intendência foi eleito senador estadual, sendo reeleito sucessivamente até 1930, quando foram extintos os Senados estaduais, por força da Revolução de outubro.

O município de Senador José Porfírio teve seu território desmembrado para constituir os municípios de Vitória do Xingu, em 13 de dezembro de 1991, pela Lei de Criação nº5.701, e o município de Anapu, em 28 de dezembro de 1995, através da Lei de Criação nº5.929.

Compõe-se, atualmente, apenas do distrito- sede Senador José Porfírio.

Geografia

Localiza-se na microrregião de Altamira, mesorregião do Sudoeste Paraense. O município tem 13.455 habitantes (2003) e 13 346 km². Foi criado em 1961.

Quem nasce em Senador José Porfírio é porfiriense
Fonte: Wikipédia
Previsão do tempo em Senador José Porfírio/PA

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