Detalhes sobre a cidade de Triunfo Potiguar
No final do século XIX, na localidade chamada Sítio Tapera, situada em terras pertencentes ao município de Campo Grande, teve início um povoamento incentivado pelo patriarca local Felipe Neri.
Numa relação direta com sua origem, o novo arruado recebeu o nome de Tapera. A denominação posterior, Triunfo, foi herdada do nome do município sede, que passou a se chamar Augusto Severo no ano de 1903.
A primeira missa no povoamento Triunfo foi celebrada no dia 1º de junho de 1922, na residência de Felipe Neri, pelo Padre Abel. Nesse mesmo ano teve início a construção da capela da localidade, que contou com o esforço e a dedicação de seus moradores, que juntos fabricaram tijolos, telhas e trabalharam dia e noite na edificação do templo.
No dia 7 de junho de 1930, no curso de seu desenvolvimento, o povoado realizou sua primeira feira livre, com a participação de comerciantes de várias partes da região.
Triunfo continuou crescendo lentamente, com suas atividades de criação de gado e do cultivo das lavouras, chegando à condição de distrito no dia 8 de novembro de 1963, pela Lei nº 2.977.
A capela erguida pela força do povo, que atravessou os anos, servindo à fé da comunidade, foi restaurada e ampliada, em meados de 1963, sob o patrocínio de Sebastião Felinto, católico devotado da localidade.
Teve início então a luta pela emancipação política, que começou a se tornar realidade pela favorável decisão popular tomada no plebiscito realizado no dia 21 de abril de 1992. No dia 26 de junho do mesmo ano, através da Lei nº 6.303, Triunfo desmembrou-se de Campo Grande, tornando-se município do Rio Grande do Norte, com o nome de Triunfo Potiguar.
Geografia
IdentificaçãoLei de Criação: n° 6.303Data: 26 de junho de 1992Desmembrado de: Campo GrandeMicrorregião do IBGE: Médio OesteZona Homogênea do Planejamento: SerrasÍndice de Desenvolvimento Humano: 0,578Esperança de Vida ao Nascer: 59,408Coordenadas Geográficas: latitude: 5º 52’ 01" Sul longitude: 37º 11’ 19" OesteÁrea: 268,71 km², equivalente a 0,52% da superfície estadual.Altitude da Sede: 100 metrosDistância em Relação à Capital: 254 kmLimites:Norte – Espírito Santo do OesteSul – Campo Grande e JucurutuLeste – JucurutuOeste – Campo GrandeClimaTipo: clima tropical chuvoso com verão seco e estação chuvosa adiantando-se para o outono.Período Chuvoso: fevereiro a junhoTemperaturas Médias Anuais:máxima: 32,0 °Cmédia: 28,1 °Cmínima: 21,0 °CUmidade Relativa Média Anual: 70%Horas de Insolação: 2.400Formação Vegetal
Caatinga Hiperxerófila - vegetação de caráter mais seco, com abundância de cactáceas e plantas de porte mais baixo e espalhado. Entre outras espécies, destaca-se a jurema-preta, mufumbo, faveleiro, marmeleiro, xique-xique e facheiro.
Carnaubal - vegetação natural onde as espécies predominantes são a palmeira e a carnaúba. Os carnaubais são espaçados e iluminados.
Solos
Solos predominantes e características principais:
Bruno Não Cálcico Vértico - fertilidade alta, textura arenosa/argilosa, fase pedregosa, relevo suave ondulado.
Uso: pecuária extensiva, de maneira precária, recomenda-se intensificar o cultivo de palma forrageira para garantir alimento para o rebanho no período de estiagem e algum cultivo de milho, feijão e agave.
Aptidão Agrícola: regular e restrita para pastagem natural, apta para culturas de ciclo longo, como algodão arbóreo, sisal, caju e coco, algumas áreas indicadas para preservação da flora e da fauna ou para recreação.
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