Cajati - São Paulo - Informações sobre a cidade

Município de Cajati
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Brasão Bandeira desconhecida
Hino
Aniversário
Fundação 1930
Gentílico cajatiense
Lema
Prefeito(a) Luiz Henrique Koga
(2009 – 2012)
Localização

24° 44' 09" S 48° 07' 22" O24° 44' 09" S 48° 07' 22" O
Unidade federativa  São Paulo
Mesorregião Litoral Sul Paulista IBGE/2008
Microrregião Registro IBGE/2008
Região metropolitana
Municípios limítrofes Eldorado, Jacupiranga, Barra do Turvo.
Distância até a capital 230 km
Características geográficas
Área 454,925 km²
População 28.936 hab. est. IBGE/2009
Densidade 73,3 hab./km²
Altitude 75 m
Clima Subtropical Cfb
Fuso horário UTC-3
Indicadores
IDH 0,751 médio PNUD/2000
PIB R$ 307.859 mil IBGE/2005
PIB per capita R$ 9.408,00 IBGE/2005

Cajati é um município brasileiro do estado de São Paulo.

Índice

História

Cajati, em idioma Tupi significa "árvore de folhas compridas". O município foi fundado em 1930, pelo índio Botujuru e o português Matias de Pontes, com o intuito de explorar a mata em busca de ouro.

A história de Cajati tem sua origem na segunda década do século XIX, com a chegada, no porto de Cananeia, de alguns jovens portugueses, dentre eles, Matias de Pontes. Na sua busca por ouro, Matias e um índio chamado Botujuru, foram desbravando e explorando a mata adentro, por onde ninguém jamais havia passado. Para poder caminhar, precisava abrir muitas picadas, pois a mata era muito densa e sua vegetação cruzava sobre o rio estreito e profundo, impedindo, assim, a sua penetração. Daí surgiu a ideia de construírem uma canoa para navegarem sobre o rio, que mais tarde se chamaria Canha. Logo descobriram que esse rio mais parecia um ribeirão, pois desembocava em outro rio bem maior e mais fundo. Ao subirem o rio, encontraram uma bela praia, onde surgiu a ideia de montar um acampamento. Durante uma noite turbulenta sob um temporal, tiveram que abandonar o acampamento às pressas, dirigindo-se para o alto (esse lugar é atualmente a Praça Matriz de Jacupiranga).

A aventura continuou e desta vez, pelo rio adentro. Matias queria conhecer a região, porém Botujuru, ao contrair maleita (malária), veio a falecer, sendo o primeiro ser humano a ser enterrado no lugar. Matias e outros apossaram-se de duas glebas de terras: o acampamento e outra localizada rio acima, onde havia uma pequena cachoeira, que por essa razão, passou a ser chamada Cachoeira (atualmente Cajati). Logo em frente, estava a Serra do Guaraú. Matias prosseguiu as investidas nas proximidades do rio, colocando nome nos lugares, sendo Cachoeira o seu favorito. Para a canoa se deslocar, tiveram que abrir um canal, hoje, o atual município de Cajati, local em que Matias residiu por mais de 50 anos. Outros lugares foram denominados, como: Pouso Alto, pelo fato de dormirem numa árvore por medo das feras, rio Azeite, por encontrarem uma enorme pedra, na qual um garrafão de azeite de mamona foi quebrado e ao se referirem ao rio, vinha a lembrança do azeite derramando, Lavras, pelo fato de encontrarem vestígios de pessoas que lá haviam passados e lavrados uma canoa (eram o termo atribuído, quando se fazia uma canoa trabalhando a madeira bruta).

Na década de 30 o Brasil tinha grande falta de cimento e fertilizantes e suas necessidades eram atendidas por importação. A comprovação da existência de magnetita e apatita nas rochas de um vulcão extinto, feita por Theodoro Knechit, levou o grupo Moinho Santista, que naquela época fabricava apenas tecidos, a pedir autorização do governo brasileiro para explorar o calcário das jazidas locais. Em 1938, foi lhe concedido o direito de lavra (exploração) de calcário e apatita no Morro da Mina, iniciando no ano seguinte as suas atividades.

A Serrana S/A de Mineração começou, construindo uma vila de operários onde apenas existiam casas feitas de barro dos trabalhadores dos bananais. Foi necessário construir uma estrada de ferro, que levasse a apatita da mina, pela margem esquerda do rio Jacupiranga, a sede do município. Numa segunda etapa, era transportada até o porto de Cubatão, em Cananeia e, em seguida levada em barco de Santos para novamente por ferrovias, chegar a São Paulo.

Em 13 de Julho de 1944, a localidade foi elevada a distrito. Com o crescimento da população, comércio e empregos surgiu o movimento popular pela Emancipação Política-Administrativa. Em 19 de maio de 1992, Cajati passa a ser município.

O município de Cajati fica localizado no Estado de São Paulo, a 230 km da capital e a 189 km de Curitiba, dentro do Vale do Ribeira, que é por sua vez, a maior Bacia Hidrográfica e a maior área de preservação do Estado.

Turismo

Há muitos eventos como rodeios e festas juninas, também há espaço para o ecoturismo, com cachoeiras, rios muito limpos e montanhas onde se pode saltar de para-quedas, ou simplesmente curtir o visual.

Os idosos também têm seu espaço garantido, seja nas inúmeras igrejas existentes, bem como em suas reuniões da terceira idade, onde podem dançar, jogar e curtir.

Administração

Geografia

Demografia

Dados do Censo - 2000

População Total: 28.285

Densidade demográfica (hab./km²): 64,25

Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 11,32

Expectativa de vida (anos): 73,85

Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 3,60

Taxa de Alfabetização: 86,12%

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,751

Hidrografia

Rodovias

Quem nasce em Cajati é cajatiense
Fonte: Wikipédia
Previsão do tempo em Cajati/SP

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