Município da Estância Turística de Embu | |||||
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Hino | |||||
Aniversário | 18 de Fevereiro | ||||
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Fundação | 18 de Fevereiro de 1959 | ||||
Gentílico | embuense | ||||
Lema | Oportunidade para Todos! | ||||
Prefeito(a) | Francisco Nascimento de Brito (PT) (2009 – 2012) |
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Localização | |||||
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Unidade federativa | São Paulo | ||||
Mesorregião | Metropolitana de São Paulo IBGE/2008 | ||||
Microrregião | Itapecerica da Serra IBGE/2008 | ||||
Região metropolitana | São Paulo | ||||
Municípios limítrofes | Cotia (Oeste e Noroeste) Taboão da Serra (Nordeste) São Paulo (Leste) Itapecerica da Serra (Sul) |
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Distância até a capital | 23 km | ||||
Características geográficas | |||||
Área | 70,079 km² | ||||
População | 248 722 hab. est. IBGE/2009 | ||||
Densidade | 3 508,3 hab./km² | ||||
Altitude | 775 m | ||||
Clima | Subtropical Cfb | ||||
Fuso horário | UTC-3 | ||||
Indicadores | |||||
IDH | 0,772 médio PNUD/2000 | ||||
PIB | R$ 1 834 260 mil IBGE/2005 | ||||
PIB per capita | R$ 7 642,00 IBGE/2005 |
Embu é um município brasileiro do estado de São Paulo, pertencente à Região Metropolitana da capital paulista e à microrregião da cidade de Itapecerica da Serra. A população estimada em 2009 era de 248 722 habitantes, e a área é de 70,1 km² (densidade demográfica: 3 508,3 hab/km²). É considerado oficialmente uma Estância turística, também sendo conhecido como Embu das Artes.
Sua história curiosa lhe trouxe uma "especialização" contemporânea imprevista: ser uma cidade especialmente vocacionada para acolher artistas. Isto aporta dividendos turísticos à cidade.
Índice |
Embu é um dos 29 municípios paulistas considerados estâncias turísticas pelo Estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por Lei Estadual. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do Estado para a promoção do turismo regional. Também, o município adquire o direito de agregar junto a seu nome o título de Estância Turística, termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais.
A história de Embu começa em 1554, quando um grupo de jesuítas funda o aldeamento de Bohi, depois M'Boy mirin, a meio caminho do mar e do sertão paulista. Como todas as missões jesuíticas no interior do Brasil de então, esta tinha objectivos missionários e pretendia catequizar os índios locais, aproveitando-os também como força de trabalho para as fazendas que se foram criando na região.
Em 1607 as terras da aldeia passam para as mãos de Fernão Dias (tio do bandeirante Fernão Dias, o caçador de esmeraldas), mas poucos anos mais tarde, em 1624, são doadas à Companhia de Jesus. Em 1690, o Padre Belchior de Pontes inicia a construção da Igreja do Rosário, transferindo ao mesmo tempo o núcleo da aldeia original. Já no século XVIII, entre 1730 e 1734, os jesuítas constroem a sua residência anexa à igreja, formando um conjunto arquitetônico contínuo de linhas retas e sóbrias. Mas em 1760, por ordem da Coroa Portuguesa, os jesuítas são expulsos do Brasil.
A vocação artística da cidade começou a projectar-se em 1937, quando Cássio M'Boy, santeiro de Embu, ganhou o Primeiro Grande Prêmio na Exposição Internacional de Artes Técnicas em Paris. Já antes, no entanto, Cássio foi professor de vários artistas e recebia em sua casa expoentes do Movimento Modernista de 1922 e das artes em São Paulo, incluindo Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, Menotti Del Picchia, Alfredo Volpi e Yoshiya Takaoka.
A Cássio M'Boy seguiu-se Sakai de Embu, que começou por ser discípulo de Cássio e veio a ser reconhecido internacionalmente como um dos grandes ceramistas-escultores brasileiros. Sakai forma um grupo de artistas plásticos, ao qual pertence Solano Trindade.
Este chega a Embu em 1962 e traz consigo a cultura negra, congregando um grupo de artistas em seu redor, e introduzindo a tradição dos orixás.
A tradição artística da cidade institucionaliza-se e ganha projecção dentro e fora do Brasil em 1964, com o 1º Salão das Artes. Paralelamente, a partir dos finais dos anos 60, a cidade passa a pólo de atracção para hippies, que expõem os seus trabalhos de artesanato nos finais de semana, dando origem à Feira de Artes e Artesanato, que se realiza todos os fins de semana desde 1969 e que é um dos principais motores da projecção turística da cidade.
Embu foi elevada à categoria de município em 1959, quando se emancipou de Itapecerica da Serra.
Em 23 de Outubro de 2009, o prefeito de Embu, Chico Brito, deu inicio ao processo para que Embu seja, oficialmente, chamada de Embu das Artes. Em 25 de Novembro, o prefeito e o vice, deram início ao Ato Pró-Plesbicito para coleta de assinaturas.
Para que o município receba o sobrenome de das Artes, é necessário a realização de um plebiscito, em que ao menos 1% dos eleitores participe. Essa, será anexada a um projeto lei que será enviada pelo poder Executivo e Legislativo embuense, para sanção do prefeito. Em seguida, o documento será protocolado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que convocará uma eleição para mudança do nome.
Segundo o atual prefeito, a oficialização do município para Estância Turística de Embu das Artes, é para que a cidade tenha sua identidade, e que ela não seja mais confundida com Embu-Guaçu.
As três primeiras assinaturas do abaixo-assinado foram do prefeito, Chico Brito, Annis Neme Bassith, um dos emancipadores de Embu e Silvino Bornfim, presidente da Câmara, que declarou:
Isso é um desejo da população e dos vereadores. Dificilmente você vai encontrar alguém contra | — Chico Brito.
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O abaixo-assinado passará por toda a cidade, sobre a campanha "Embu das Artes - Todo Mundo Quer", lançado pela prefeitura.
Situado no oeste da Grande São Paulo, o município tem limites com Cotia a sudoeste, oeste e norte, o Taboão da Serra a noroeste, São Paulo (Capital) no bairro Capão Redondo, Jd Macedonia, Jd angela e São josé a leste e Itapecerica da Serra a sul.
Gráfico climático para Embu | |||||||||||
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J | F | M | A | M | J | J | A | S | O | N | D |
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76
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59
22
9
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63
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92
23
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137
25
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137
25
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96
26
16
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Temperaturas em °C • Precipitações em mm Fonte: Tempo Agora |
Clima é tipo “C”, segundo a Classificação de Köppen, subtropical ou mesotérmico de latitudes médias e com grande quantidade de chuvas no verão, o índice pluviométrico anual fica em torno de 1300 mm.
A região possui altitude média, juntamente, com ilhas de vegetação de Mata Atlântica, que amenizam a temperatura. Essa possui média em torno dos 18Cº, sendo o mês mais frio julho (Média de 14°C) e o mais quente fevereiro (Média de 22°C).
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(Fonte: IPEADATA)
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(Fonte: IPEADATA)
Segundo a SABESP (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), o município é abastecido por dois sistemas: o Guarapiranga e o Alto Cotia, este último contribui com o seu subsistema principal, utilizando águas do Rio Cotia, localizado a oeste de Embu.
O sistema hidrográfico de Embu é dividida em áreas de três bacias principais, todas afluentes do Rio Tietê:
Estima-se que 59% do território encontra-se sob Área de Proteção aos Mananciais, sendo o rio Embu-Mirim (Trata-se de uma extensão do rio M´Boi Mirim) um dos principais contribuintes da Represa Guarapiranga.
O Embu é servido de redes rodoviárias. A malha prevê as ligações da cidade com a capital e demais municípios da sub-região. Composta por rodovias, vias arteriais urbanas e estradas (municipais/estaduais), tem a principal dentre essas vias a BR116 - Rodovia Régis Bittencourt, cruzando o território municipal de nordeste a sudoeste por uma extensão de 9,2 km.
Sua origem está ligada a uma imagem do santo, São Lázaro, esculpida em madeira pelo artista Cássio M'Boy, nos anos 20. A imagem atraiu grande número de devotos e, em 1934, contruiram uma Capela para abrigar a imagem. Em 1969 a capela foi restuarada aproximando-se das linhas da arquiterura Jesuítica da Igreja Nossa Senhora do Rosário.
Sua arquitetura apresenta características do estilo barroco paulista e um acervo rico em imagens de anjos, santos e personagens bíblicos quase todos entalhados em madeira, modelados em terracota ou em armações em roca, produzidas entre os séculos XVII e XIX.
A principal obra do museu é o "Senhor Morto", esculpido em uma tora de madeira, bem como as iamgens de Nossa Senhora das Dores e da Santa Ceia, em roca, de autoria do Padre Macaré. As demais obras, foram esculpidas pelos jesuítas e índios.
É formado pela igreja e pela antiga residência dos padres, conjugadas numa mesma edificação. Trata-se de uma das mais importantes construções jesuítas em São Paulo, caracterizadas pela simplicidade das linhas retas.
A igreja começou a ser construída por volta de 1700 pelo Padre Belchior de Pontes. A intensão é que ela tivesse capacidade para que os índios e vizinhos pudessem comodamente observar os preceitos a que estão obrigados, como registrou o Padre Manuel da Fonseca no livro "A Vida do Venerável Padre Belchior de Pontes", diferente da antiga capela da fazenda de Catarina Camacho situada não muito longe dali.
No Centro Histórico encontra-se grande quantidade de galerias de arte, móveis rústicos e lojas de artesanato. Uma grande variedade gastronômica de comida típica brasileira e culinária internacional.
O Centro Cultural Mestre Assis do Embu oferece ao público, gratuitamente, acesso à arte, cultura e ao conhecimento. Ocupa, hoje, o histórico prédio da prefeitura. Nele, o público tem à disposição três salas para exposições e o auditório Cássio M’Boy, com capacidade para 150 pessoas destinado a palestras, recitais, espetáculos musicais e teatrais.
Instalada em frente ao Centro, fica a tenda “Embu das Artes ao Vivo”, onde artistas do município montaram uma extensão de seus ateliês, possibilitando ao público acompanhar em tempo real todo o processo criativo de pintores, escultores, ceramistas e forjadores da Cidade.
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