Município de Garça | |||||
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Hino | |||||
Aniversário | 5 de maio | ||||
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Fundação | 5 de maio de 1929 | ||||
Gentílico | garcense | ||||
Lema | |||||
Prefeito(a) | Cornélio Cézar Kemp Marcondes (PR) (2009 – 2012) |
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Localização | |||||
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Unidade federativa | São Paulo | ||||
Mesorregião | Marília IBGE/2008 | ||||
Microrregião | Marília IBGE/2008 | ||||
Região metropolitana | |||||
Municípios limítrofes | Norte: Álvaro de Carvalho e Pirajuí Leste: Gália e Presidente Alves Sul: Gália, Alvinlândia e Lupércio Oeste: Vera Cruz e Ocauçu |
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Distância até a capital | 415 km | ||||
Características geográficas | |||||
Área | 555,771 km² | ||||
População | 43.380 hab. est. IBGE/2009 | ||||
Densidade | 79,9 hab./km² | ||||
Altitude | 683 m | ||||
Clima | |||||
Fuso horário | UTC-3 | ||||
Indicadores | |||||
IDH | 0,783 médio PNUD/2000 | ||||
PIB | R$ 404.542 mil IBGE/2005 | ||||
PIB per capita | R$ 9.151,00 IBGE/2005 |
Garça é um município do estado brasileiro de São Paulo. Contava com 44.208 habitantes, em 2005, segundo o IBGE, distribuída numa superfície de 556 quilômetros quadrados.
Índice |
Garça é conhecida por seus cafezais, pela linha de ferro que cortava o município pela Festa da Cerejeira, que é realizada todos os anos no lago artificial "J.K. Willians".
Em 1916, Labieno da Costa Machado reuniu cerca de vinte pessoas, dentre elas Joaquim Álvaro Pereira Leite, e, em caravana, partiu do município de Campos Novos Paulista, buscando desbravar terras do planalto paulista. A comitiva fixou-se em terras virgens próximas ao rio do Peixe.
Consta que Labieno era detentor de algumas terras nessa localidade e buscava, com a caravana, reivindicar sua posse, demarcando o território. O curso de um novo rio, encontrado pela caravana, foi batizado como Ribeirão da Garça, já que o local possuía um grande número dessas aves.
Labieno e o grupo iniciaram a demarcação do local e verificando que ali havia uma terra fértil, não tardaram a iniciar um processo de plantio agrícola. A primeira propriedade agrícola da região estava consolidada em 1920. Rapidamente um povoado começou a se formar ao redor da fazenda.
Os primeiros momentos da comunidade foram bastante inóspitos. A água tinha de ser buscada em locais distantes e era carregada em lombos de burros. O abastecimento de quaisquer gêneros alimentícios se fazia apenas nos municípios de Campos Novos e Presidente Alves que ficavam a pelo menos quarenta quilômetros do local.
Labieno da Costa Machado iniciou as obras para a implementação de um município. Em 1922, vários ranchos já estavam construídos e uma serraria era erguida. Também uma pequena capela foi construída, em homenagem a Nossa Senhora das Vitórias. Uma pensão, bares e outros estabelecimentos comerciais já começavam lentamente a surgir.
A vila ia se consolidando e levou, inicialmente, o nome de Incas. Posteriormente, o nome foi mudado para Italina, sendo novamente alterado para Garça, em função do Ribeirão da Garça. A primeira rua da localidade foi inaugurada em 4 de outubro de 1924, com uma grande festa religiosa. O município que nascia tinha como sede o município de Campos Novos do Paranapanema, pertencendo à comarca de Assis.
Em 1926, uma nova figura surgia na história de Garça: Carlos Ferrari, um fazendeiro que iniciava a sua produção de café no lado direito do rio do Peixe. A área ocupada por Ferrari pertencia ao município de Cafelândia, na comarca de Pirajuí.
Ferrari também iniciou um programa de desenvolvimento da sua região e loteou uma gleba de terra, vendendo as pequenas porções a preços módicos. Desse modo, o município que nascia começava a se desenvolver em dois extremos. De um lado a faixa colonizada por Labieno da Costa Machado, que recebeu o nome de Labienópolis, e na outra faixa a parte colonizada por Carlos Ferrari, que foi batizada de Ferrarópolis.
Com o desenvolvimento do município em dois pontos distintos, não durou para que uma forte rivalidade se desse entre Labieno e Ferrari. Fontes históricas indicam que se um colono pertencente a Ferrarópolis atravessasse para o lado de Labienópolis correria perigo e vice-versa.
Durante alguns anos, as disputas entre os grupos prosseguiu e, inclusive, aumentou, com novos proprietários buscando criar as suas próprias glebas, como foi o caso de Antônio Carvalho de Barros, que criou o Barrópolis e Lara Campos, com a Larópolis. As disputas não se restringiam a territórios, sendo que também a política começou a interferir nas discussões dos grupos.
Labienópolis tinha a sede policial do futuro município, possuindo inclusive um subdelegado subordinado ao delegado de Campos Novos. Ferrarópolis, Barrópolis, e Larópolis eram apenas bairros ligados ao município de Cafelândia. Com isso, há relatos de abuso de autoridade para com moradores que não fossem de Labianópolis.
Mesmo com tantas rivalidades, o município de Garça foi constituído e começou a se desenvolver, principalmente com a cultura do café. A sede, por fim, coube à parte de Ferrarópolis, com a sede da comarca ficando em Piratininga. A instalação do município de Garça se deu em 5 de maio de 1929, com a comarca do município sendo efetivada em 12 de outubro de 1935.
O município de Garça, durante dezenas de anos de sua existência, teve sua economia baseada no agronegócio café. No entanto, a partir de uma grande geada nos anos setenta, a atividade econômica foi perdendo força, diminuindo, desse modo, as receitas para o município.
Nos anos oitenta, Garça encontra no setor eletro-eletrônico uma alternativa econômica. Empresas do ramo de portões eletrônicos, segurança eletrônica, reatores, no-breaks, entre outros, se instalam no município. Atualmente, Garça já ostenta o slogan de "capital da eletro-eletrônica", sendo um polo (cluster) desse segmento econômico no interior brasileiro.
Ao norte limita-se com os municípios de Álvaro de Carvalho e Pirajuí. Ao sul limita-se com os municípios de Gália, Alvinlândia e Lupércio. Ao leste limita-se com os municípios de Gália e Presidente Alves. A oeste limita-se com o município de Vera Cruz.
A altitude média está em 683 metros acima do nível do mar. Tem uma superfície de 555,8 km² sendo 50,2 km² na área urbana e 505,6 km² na área rural.
O clima do município é subtropical com as seguintes características:
Ondulada, sendo a sua maior área localizada em território de espigões, onde se dão grande quantidade de pequenos ribeirões ou riachos, convergindo todos para a formação dos rios do Peixe, Tibiriçá e Aguapeí ou Feio.
A região é caracterizada por luxuriante vegetação rasteira, predominando as gramíneas, sendo que a vegetação anterior era constituída pela Floresta Latifoliada Tropical, com predomínio das essências florestais conhecidas vulgarmente como peroba, guarantã, pau-d'alho, cabreúva, ipê e outras.
Obs.: Em 1 de julho de 2005 o IBGE projetou a população do município em 44.208 habitantes
(Fonte: IPEADATA - SEADE)
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