Município de Lamim | |||||
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Hino | |||||
Aniversário | 31 de Maio | ||||
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Fundação | 30 de dezembro de 1962 | ||||
Gentílico | laminense | ||||
Lema | Crescendo sob as graças do Divino Espírito Santo | ||||
Prefeito(a) | Ely Rezende Pereira (PL) (2005 – 2008) |
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Localização | |||||
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Unidade federativa | Minas Gerais | ||||
Mesorregião | Zona da Mata IBGE/2008 | ||||
Microrregião | Viçosa IBGE/2008 | ||||
Região metropolitana | |||||
Municípios limítrofes | Senhora de Oliveira, Rio Espera, Santana dos Montes | ||||
Distância até a capital | 170 km | ||||
Características geográficas | |||||
Área | 118,160 km² | ||||
População | 3.654 hab. est. IBGE/2009 | ||||
Densidade | 30,5 hab./km² | ||||
Altitude | m | ||||
Clima | |||||
Fuso horário | UTC-3 | ||||
Indicadores | |||||
IDH | 0,691 médio PNUD/2000 | ||||
PIB | R$ 11.052 mil IBGE/2005 | ||||
PIB per capita | R$ 3.073,00 IBGE/2005 |
Lamim é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Sua população estimada em 2004 era de 3.595 habitantes.
Índice |
O povoado que deu origem a esta cidade surgiu em 1710, de uma expedição formada por, entre outros, José Pires Lamim, que lá se instalou à procura de ouro. Com sua morte, os amigos decidiram dar seu nome ao lugar. Hoje, emancipado, o município tem território pequeno e sua economia é baseada, exclusivamente, na agropecuária.
A cultura da cidade retrata muito bem os povos que aqui se estabeleceram: os colonizadores portugueses e os escravos africanos.
Dedicado ao Divino Espírito Santo, a festa sobressai-se como umas das principais atrações de Lamim, congregando a população de forma expressiva. Justamente dessa festa surgiu a lenda popular mais famosa da cidade. Segundo ela, todos os anos era feita uma grande festa em honra do padroeiro. O festeiro era sorteado e fazia toda a festa por sua conta. Certa vez, a sorte caiu em um agricultor muito humilde. Para não fugir à tradição, ele resolveu fazer uma plantação de feijão destinada a cobrir as despesas da festa. Ao visitar a lavoura, foi grande a surpresa quando notou que todas as folhinhas espelhavam a imagem do Divino. A colheita foi grande, e lhe rendeu dinheiro suficiente para fazer uma bela festa ao padroeiro.
Em outubro de todos os anos é realizada a novena em homenagem a Nossa Senhora do Rosário. Festa essa, que reúne a tradição católico-portuguesa com simbolismos de religiosos africanos. A presença dos grupos de congadas e a devoção fervorosa do povo laminense dão o tom do evento.
Dois tipos de eventos culturais revelam a musicalidade do povo laminense.
O congado, também chamado de congo ou congada mescla cultos católicos com africanos num movimento sincrético. É uma dança que representa a coroação do rei do Congo, acompanhado de um cortejo compassado, cavalgadas, levantamento de mastros e música. Os instrumentos musicais utilizados são a cuíca, a caixa, o pandeiro, o reco-reco. Ocorre em várias festividades ao longo do ano, mas especialmente no mês de outubro, na festa de Nossa Senhora do Rosário. O ponto alto da festa é a coroação do rei do Congo.
Na celebração de festas aos santos, onde a aclamação é animada através de danças, com muito batuque de zabumba, há uma hierarquia, onde se destaca o rei, a rainha, os generais, capitães, etc. São divididos em turmas de números variáveis, chamados ternos. Os tipos de ternos variam de acordo com sua função ritual na festa e no cortejo: Moçambiques, Catupés, Marujos, Congos, Vilões e outros.
Folia de Reis é um festejo de origem portuguêsa ligado às comemorações do culto católico do Natal. Na tradição católica, a passagem bíblica em que Jesus foi visitado por reis magos, converteu-se na tradicional visitação feita pelos três "Reis Magos", denominados Melchior, Baltazar e Gaspar, os quais passaram a ser referenciados como santos a partir do século VIII.
Fixado o nascimento de Jesus Cristo a 25 de dezembro, adotou-se a data da visitação dos Reis Magos como sendo o dia 6 de janeiro. As canções são sempre sobre temas religiosos, com exceção daquelas tocadas nas tradicionais paradas para jantares, almoços ou repouso dos foliões, onde acontecem animadas festas com cantorias e danças típicas regionais, como catira, moda de viola e cateretê. Contudo ao contrário dos Reis da tradição, o propósito da folia não é o de levar presentes mas de recebê-los do dono da casa para finalidades filantrópicas, exceto, obviamente, as fartas mesas dos jantares e as bebidas que são oferecidas aos foliões.
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