Município de Mogi das Cruzes | |||||
"Mogi" "Terra do Caqui" |
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Hino | |||||
Aniversário | 1° de setembro | ||||
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Fundação | 1 de setembro de 1560 (449 anos) | ||||
Gentílico | mogiano ou mogicruzense | ||||
Lema | Bandeirantes Gens Mea |
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Prefeito(a) | Marco Aurélio Bertaiolli (DEM) (2009 – 2012) |
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Localização | |||||
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Unidade federativa | São Paulo | ||||
Mesorregião | Metropolitana de São Paulo IBGE/2008 | ||||
Microrregião | Mogi das Cruzes IBGE/2008 | ||||
Região metropolitana | São Paulo | ||||
Municípios limítrofes | Santa Isabel (N e O), Guararema (N), Arujá (N e L), Itaquaquecetuba (L), Biritiba-Mirim, Santo André (O e S), Bertioga, Santos e Suzano (S) | ||||
Distância até a capital | 48 km | ||||
Características geográficas | |||||
Área | 725.300 km² | ||||
População | 375.268 hab. (SP: 15º) – est. IBGE/2009 | ||||
Densidade | 512,23 hab./km² | ||||
Altitude | 780 m | ||||
Clima | subtropical Cfb | ||||
Fuso horário | UTC-3 | ||||
Indicadores | |||||
IDH | 0,801 elevado PNUD/2000 | ||||
PIB | R$ 4.425.513 mil (BR: 70º) – IBGE/2005 | ||||
PIB per capita | R$ 12.092,00 IBGE/2005 |
Mogi das Cruzes é um município do estado de São Paulo, na Região Metropolitana de São Paulo. Em 2009 possuía 375.268 habitantes, o que resulta em uma densidade demográfica de 512,23 hab/km².
Índice |
Segundo as normas ortográficas vigentes da língua portuguesa este topônimo deveria ser grafado Moji pois prescreve-se o uso da letra "j" para a grafia de palavras de origem tupi-guarani. O nome vem do tupi M'Boiji (ou M'Boîj), Rio das Cobras (referindo-se ao Tietê, o qual em seu alto curso cruza o município). Ao longo dos anos, a grafia M'Boijy foi alterada para Boigy, depois para Mogy, Mogi e finalmente para Moji.
Na ortografia da língua portuguesa, prescreve-se o uso da letra "j" para palavras de origem tupi-guarani. Assim, tanto o dicionário Houaiss como o IBGE usam a grafia Moji. Historicamente, no entanto, o uso mais comum, apoiado pela administração pública e pela imprensa é Mogi para o nome da cidade. Dois outros municípios que usam o nome de Mogi são Mogi Guaçu e Mogi Mirim.
Entretanto, por se tratar de topônimo com tradição histórica secular e uso consagrado pelos brasileiros, a grafia com "G" é a correta, assim como "Sergipe", de acordo com a norma ortográfica vigente em sua Base XI.
Base XI - Nomes Próprios: regras do Formulário para aportuguesamentos e nomes próprios. Ressalva ao direito de manter a grafia original dos nomes próprios de pessoas e empresas. Exceção feita aos topônimos de tradição histórica, tais como "Bahia".
Mogi das Cruzes começou como um povoado, por volta de 1560, servindo como um ponto de repouso aos bandeirantes e exploradores indo e vindo de São Paulo, entre eles Brás Cubas. Gaspar Vaz Guedes foi responsável pela abertura da primeira estrada entre à Capital e Mogi, iniciando o povoado, posteriormente elevado à "Vila", com o nome "Vila de Sant'Ana de Mogi Mirim". O fato foi oficializado em 1º de setembro de 1611. Em 13 de março de 1865 foi elevada à cidade, e em 14 de Abril de 1874 à comarca.
Mogi das Cruzes acolhe colônias de todos os cantos do mundo, com destaque especial para a colonização japonesa, com uma grande quantidade de japoneses e seus descendentes (aproximadamente 8% segundo a prefeitura), que já estão em sua terceira geração no município. Além disso, o município possui uma considerável população nordestina, sendo que a maioria veio para Capital e depois mudaram-se para Mogi das Cruzes em busca de qualidade de vida.
Mogi das Cruzes situa-se a uma altitude média de 780 metros. Seu ponto mais alto é o pico do Urubu, localizado na serra do Itapety. O município é cortado por duas serras: a serra do Mar e a serra do Itapety e ainda pelo rio Tietê. Em seu território se encontram duas represas que fazem parte do Sistema Produtor do Alto Tietê, os reservatórios de Taiaçupeba e do rio Jundiaí.
O clima do município, como em toda a Região Metropolitana de São Paulo, é o subtropical. Verão pouco quente e chuvoso. Inverno ameno e subseco. A média de temperatura anual gira em torno dos 20°C, sendo o mês mais frio julho (média de 15°C) e o mais quente fevereiro (média de 23°C). O índice pluviométrico anual fica em torno de 1.300 mm.
Mogi das Cruzes está situada na região leste da Grande São Paulo, no Alto Tietê. O ponto de referência é o marco zero, um obelisco instalado na Praça Coronel Almeida, em frente à Igreja Matriz Catedral Sant'Ana.
Os limites são Santa Isabel a noroeste e norte, Guararema a nordeste, Biritiba-Mirim a leste, Bertioga e Santos a sul, Santo André a sudoeste, Suzano a sudoeste e oeste, Itaquaquecetuba a oeste e Arujá a noroeste.
Após a capital, Mogi das Cruzes é o maior município em área da Grande São Paulo, com 725 km².
Cor/Raça | Percentagem |
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Branca | 52,1% |
Preta | 4,2% |
Parda | 28,8% |
Amarela (Asiática) | 14,8% |
Indigena | 0,1% |
Fonte: IBGE
O município é servido pelos trens da Linha 11 da CPTM da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e conta com quatro estações ferroviárias:
Existem ligações através de ônibus urbanos municipais das empresas CS Brasil e Princesa do Norte, no Sistema Integrado Mogiano, o SIM, que é uma integração tarifária entre as linhas, através de um cartão eletrônico e dois terminais urbanos, o Terminal Central que funciona desde Maio de 2010 e o Terminal Estudantes que entrará em funcionamento até o final de 2010, que interligará a Estação Estudantes da CPTM.
Também faz parte da Area 4 da EMTU, com o Consórcio Unileste, com linhas intermunicipais, que liga a cidade com as demais cidades da região do Alto Tietê e com a capital.
Há ainda os ônibus rodoviários que partem do Terminal Rodoviário Geraldo Scavone, para a capital e litoral, além de outros estados.
O município é cortado e servido pelas seguintes rodovias estaduais:
Mogi das Cruzes conta com duas universidades de grande porte, a Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) e a Universidade Brás Cubas (UBC), duas faculdades (Clube Náutico Mogiano e Instituto de Filosofia e Teologia Paulo VI), uma unidade de educação a distância da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, e um campus da FATEC.
Em relação ao ensino técnico, a cidade abriga diversas escolas técnicas particulares e a ETEC Presidente Vargas, fundada em 1948 e em funcionamento desde 1957. São 600 vagas em doze cursos de ensino técnico e ensino médio. É a primeira escola técnica estadual e a mais tradicional da Região do Alto Tietê, sendo que até 2007 era a única escola deste tipo na região. No estado de São Paulo a instituição está entre as 20 melhores colocadas no ENEM em 2007. Na Região do Alto Tietê a escola obteve o primeiro lugar entre as instituições públicas de ensino médio, obtendo uma média geral de 70,01 em uma escala de 0 a 100 pontos. Além disso, a ETEC obteve a segunda melhor nota geral entre as 31 escolas de ensino médio no município. No ano de 2008, a escola se manteve no segundo lugar entre as escolas do município que tiveram a melhor nota no ENEM, obtendo a pontuação de 66,65 na escala de 0 a 100. A escola continua liderando a lista entre as escolas públicas mogicruzenses e ocupa o 153º lugar entre as 400 escolas públicas e particulares com melhor média do Estado de São Paulo.
Em relação ao ensino básico (ensino fundamental e ensino médio), de acordo como o Ministério da Educação, entre as dez escolas com médias mais elevadas do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) da Região do Alto Tietê, cinco estão no município – incluindo a que conquistou o primeiro lugar entre as instituições do primeiro ciclo do ensino fundamental (1ª a 4ª série), a Escola Municipal Professor Jair Rocha Batalha, que obteve nota 6,5 em uma escala de 0 a 10. A nota coloca a escola entre as poucas do país com qualidade de escola de país desenvolvido. Para entrar neste seleto grupo, uma escola deve obter uma nota maior ou igual a 6 no IDEB.
Levantamento pelo instituto Trata Brasil, com base nos dados fornecidos pelo Ministério das Cidades mostram que o município de Mogi das Cruzes tem o 9ª melhor sistema de saneamento básico entre os 79 municípios brasileiros com mais de 300.000 habitantes. O município tem 96% de atendimento de água e 91% de atendimento de esgoto. Não é a primeira vez que o município por meio do SEMAE (Serviço Municipal de Águas e Esgotos de Mogi das Cruzes) ocupa uma boa posição nesse quesito, Mogi das Cruzes ocupou a 10ª posição em 2004 nessa mesma pesquisa.
Faz parte do conhecido "Cinturão Verde", abastecendo toda a Região Metropolitana de São Paulo e a Região Metropolitana do Rio de Janeiro, com sua produção de hortifrutigranjeiros. O parque industrial de Mogi das Cruzes conta com diversas indústrias de vários portes, com destaque para a siderurgia e montadoras automobilísticas (Valtra e General Motors).
O município de Mogi das Cruzes é considerado pela Escola Brasileira de Administração Pública (Ebape) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) um dos 100 municípios com melhores condições para o desenvolvimento de uma carreira profissional. O município ocupa a 72º posição na lista, e foram usados dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Ministério da Educação e do Ministério da Saúde. Foram analisadas nessa pesquisa ao todo 127 municípios brasileiros. Mogi das Cruzes também é considerado a 89º melhor município para se viver no Brasil, segundo o Índice de Desenvolvimento Municipal (IFDM) da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).
Além disso, Mogi das Cruzes é o município com o menor índice de pobreza da Região do Alto Tietê, no entanto é o 67ª município mais pobre do Estado de São Paulo. Essa afirmação tem como base o Mapa da Pobreza e Desigualdade 2003 divulgado pelo IBGE. O mapa traz uma série de indicadores e utiliza como base: As Pequisas de Orçamentos Familiares 2002/2003 e o Censo de 2000, e de acordo com o IBGE. A pobreza é definida a partir de critérios técnicos, definidos por especialistas que analisam a capacidade de consumo das pessoas, sendo considerada pobre aquela pessoa que não consegue ter acesso a uma cesta alimentar e de bens mínimos necessários para a sua sobrevivência.
Mogi das Cruzes tem notável potencial turístico, um levantamento feito pela prefeitura constatou que o município tem cinco atrações turísticas: Pico do Urubu (Serra do Itapeti), Parque Centenário (César de Souza), Parque Leon Feffer (Brás Cubas), Pedreira de Sabaúna e a Represa do Rio Jundiaí (Taiaçupeba). São locais de conhecimento dos habitantes locais, mas que não foram devidamente explorados.
Além dessas atrações naturais e parques, Mogi das Cruzes conta desde 13 de junho de 2009 com um "Expresso Turístico". Trata-se de uma locomotiva da CPTM que puxa dois vagões fabricados na década de 1960, entre as estações da Luz e Mogi das Cruzes.
Mogi das Cruzes possui produção cultural nas mais variadas vertentes artísticas. Possui dois teatros municipais: o Theatro Vasques, inaugurado em 1902 e recentemente restaurado, localizado no Largo do Carmo, e o Teatro Dr. Bóris Grinberg, inaugurado em 2007, localizado no bairro Nova Mogilar.
O "Salão da Primavera" - exposição artística de quadros sobre o tema - é um dos mais antigos da região. São diversas academias de dança, companhias teatrais, músicos, pintores, fotógrafos, escritores.
Também é da cidade o grupo teatral mais antigo da Região do Alto Tietê, o "TEM - Teatro Experimental Mogiano" fundado em 1965, onde atuou Ricardo Blat.
O cartunista Maurício de Sousa, apesar de nascido no município vizinho de Santa Isabel, iniciou sua produção artística durante o período em que morou em Mogi das Cruzes, produções estas distribuídas nos veículos de mídia do município e da região. Vários de seus personagens mais famosos foram inspirados em habitantes de Mogi das Cruzes.
Além disso, existe em Mogi das Cruzes uma antiga música para orquestra e coro composta no Brasil. Trata-se da Ladainha de Nossa Senhora Aparecida, composta por Faustino Xavier do Prado, mestre-de-capela da igreja do Carmo de Mogi das Cruzes, no início do século XVIII (entre 1725 e 1740).
Seguindo essa tradição musical, há em Mogi, atualmente, uma banda sinfônica e uma orquetra sinfônica: a Banda Sinfônica Jovem Mario Portes, que tem como regente o maestro Daniel Bordignon; e a Orquestra Sinfônica de Mogi das Cruzes, que tem como regente o maestro Marcelo Jardim.
O CECAP - Centro Cultural Antônio do Pinhal fundado em 15 de dezembro de 2006, desenvolve um conjunto de atividades artísticas culturais, onde oferece gratuitamente o Curso de História da Arte do Século XX, que resgata a história da arte e o artista mogiano.
Mogi das Cruzes, Pólo de abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo. |
Centro cívico, onde localiza-se o prédio da prefeitura, câmara de vereadores e os fóruns estadual e trabalhista. |
Plataforma da Estação Mogi das Cruzes que foi transformada em jardim |
Rodovia Mogi-Dutra no trecho que corta a Serra do Itapeti. |
Trecho de serra da Rodovia Mogi-Bertioga |
Avenida Francisco Rodrigues Filho sentido centro. |
Mogi Shopping |
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