Santa Bárbara do Pará - Pará - Informações sobre a cidade

Município de Santa Bárbara do Pará
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Brasão desconhecido Bandeira desconhecida
Hino
Aniversário
Fundação 13 de dezembro de 1991
Gentílico santabarbarense
Lema
Prefeito(a) José Ismael da Rocha. (PMDB)
(2005 – 2008)
Localização

01° 13' 26" S 48° 17' 38" O01° 13' 26" S 48° 17' 38" O
Unidade federativa  Pará
Mesorregião Metropolitana de Belém IBGE/2008
Microrregião Belém IBGE/2008
Região metropolitana Belém
Municípios limítrofes Santo Antonio do Tauá, Santa Isabel do Pará, Benevides, Ananindeua e Belém
Distância até a capital 40 km
Características geográficas
Área 278,151 km²
População 14.740 hab. est. IBGE/2009
Densidade 68,5 hab./km²
Altitude 21 m
Clima Equatorial Am
Fuso horário UTC-3
Indicadores
IDH 0,686 médio PNUD/2000
PIB R$ 36.476 mil IBGE/2005
PIB per capita R$ 2.802,00 IBGE/2005

Santa Bárbara do Pará é um município brasileiro do estado do Pará. Na região metropolitana de Belém.Localiza-se a uma latitude 01º13'25" sul e a uma longitude 48º17'40" oeste, estando a uma altitude de 21 metros. Sua população estimada em 2006 era de 13.313 habitantes. Possui uma área de 279,4279 km².


COMO NASCEU SANTA BÁRBARA


Informações passadas por pessoas que pertenceram a 3ª geração dos herdeiros das terras de Santa Bárbara, dão conta que, por volta de 1889 ou1890, um ou dois anos após a abolição da escravatura no Brasil, um certo senhor, conhecido por Coronel Gomes, adquiriu por compra uma sorte de terras de outro senhor chamado Francisco José Caldeira; terras estas que foram doadas, como forma de pagamento a uma sua ex-escrava e amante chamada Luciana que tivera uma filha com seu ex-senhor e que tinha o nome de sua mãe (ou seja, Luciana).

 Esta já casada e mãe de seis filhos cuidaram de procurar um lugar no terreno onde pudessem fazer sua morada, e assim subiram o rio Traquateua até encontrar o inicio da terra que era completamente desabitada.                                        
              Entraram na mata e foram surpreendidos por violento temporal que, fez com que se abrigassem sob uma enorme arvore. Como eram católicos, fizeram uma promessa com Santa Bárbara, (padroeira dos relâmpagos e trovões) caso a tempestade passasse sem molesta-los, eles colocariam o nome da propriedade de “Sitio Santa Bárbara”. A chuva passou, a promessa foi cumprida e assim nasceu Santa Bárbara.

PORQUE SÃO SEBASTIÃO PADROEIRO DE SANTA BÁRBARA.

Segundo a mesma fonte, os seis filhos de Luciana Maria Gomes da Silva que se chamavam Felipe Santiago, Hermenegildo Antonio, Heloi, Antonio Joaquim, Maria Izabel e Felicia Gomes da Silva respectivamente, ao darem inicio a construção da primeira casa do Sitio Santa Bárbara fizeram nova promessa, (ou seja) no dia que terminassem a construção o santo do dia seria o seu padroeiro. Assim é que, a casa ficou pronta no dia vinte de janeiro. O ano seria 1890 ou 1891, não se sabendo com exatidão, pois não existem anotações a esse respeito...o que se sabe é que, a partir de então o São Sebastião passou a ser o padroeiro de Santa Bárbara.

COMO SANTA BÁRBARA CRESCEU.

De 1891 até 1930 todo o movimento de Santa Bárbara se resumia à casa grande onde residia a velha Luciana e seu filho mais velho, Felipe Santiago Gomes da Silva, acompanhado de esposa e filhos. Os outros cinco filhos viviam cada um em seu sitio dentro das terras de Santa Bárbara, em lotes devidamente doados por sua mãe. Assim Santa Bárbara nasceu onde nos dias de hoje funciona uma Cerâmica de propriedade do Sr. Francisco Baia Filho, por sinal, um dos tataranetos da velha escrava Luciana. Em 1929, os herdeiros e filhos de herdeiros, construíram a primeira igreja de São Sebastião e em1930 foi celebrada a primeira Missa em Santa Bárbara...seu celebrante foi o Pároco da Vila de Mosqueiro, um padre alemão chamado Eurico que, alem de rezar a missa batizou a primeira turma de criança da povoação de Santa Bárbara.

UM POUQUINHO DE HISTORIA.

As terras de Santa Bárbara pertenceram primeiramente ao Distrito de Mosqueiro, sendo que, devido a maior distancia, grande parte das coisas que envolviam documentos, com o passar dos anos foram anexadas ao distrito de Santa Izabel, (antiga João Coelho) de maneira que, aquilo que dependia de registro em cartório era feito em Benfica que pertencia aquele distrito! Por conta disso as pessoas que nasciam, casavam ou morriam em Santa Bárbara, eram, em quase sua totalidade registradas em Benfica e no caso de falecimento, havia três opções: ou levavam o defunto para Mosqueiro ou Benfica, ou então para a Serraria Grande, onde era enterrado em campo aberto e quase sempre sem ataúde, pois alem de ser difícil se conseguir esquife naquele tempo, o cadáver era levado pelo meio da mata em precaríssimo caminho que, davam o nome de picada. Ai o defunto era enterrado envolto na rede em que era conduzido que, lhe servia de caixão. Então, muito antes mesmo de haver morador nas terras de Santa Bárbara, já se fazia intercâmbio entre o povo do Coronel Gomes e os distritos de Mosqueiro e Santa Izabel via Benfica. Por isso depois da abolição da escravatura, quem ficou no rio Traquateua, ou freqüentava a freguesia do Mosqueiro ou então o distrito de Santa Izabel que, acabou anexando toda a margem direita do furo da Bahia ou das Marinhas, desde o rio Laranjeira até a foz do rio Tauá, ficando toda essa imensa parte do continente sob a responsabilidade do distrito de Santa Izabel. Com o advento da Estrada de Ferro de Bragança, surgia a Freguesia de Ananindeua que, posteriormente foi transformada em distrito de Belém pelo Decreto-Lei nº 3.131 de 31 de outubro de 1938, ano em que passou a pertencer ao Município de Santa Izabel do Pará, porem no mesmo ano voltou a circunscrição de Belém. O município de Ananindeua foi criado através do Decreto-Lei nº 4.505, sendo instalado a 3 de Janeiro de 1944. seu primeiro Prefeito foi o Dr. Claudomiro Belém de Nazaré. O município passou a figurar como Distrito-sede do Engenho Araci que incluía Santa Bárbara, Benfica e Benevides. O MUNICIPIO DE BENEVIDES.

Em 1961, Benevides veio a desmembrar-se de Ananindeua, vindo conseqüentemente a formar um novo Município do Estado do Pará, sendo que, seu primeiro prefeito constitucionalmente eleito foi o Sr. Nagib Salomão Rossy, o seu concorrente foi o Sr. Leão Delgado. Sua eleição aconteceu no dia três de outubro de 1962, e este tomou posse para administrar por um período de quatro anos, a começar no dia primeiro de janeiro de 1963 a trinta e um de dezembro de 1967.

Esse quatriênio foi muito difícil para o gestor, pois o município recém desmembrado não tinha sequer um prédio de alvenaria onde pudesse funcionar a prefeitura por isso mesmo, todo o poder central funcionou em uma residência de madeira, estilo colonial, pertencente ao Dr. Wladilson Pena, até que ficasse pronta a prefeitura. No entanto o Sr. Nagib Rossy trabalhou bastante em todos os quadrantes do município. Aqui em Santa Bárbara, alem do serviço topográfico completo, ele doou vários lotes de terra para muitos moradores, fez um pequeno prédio para o mercado e outro para a escola, (ambos em alvenaria) e logicamente construiu posto de arrecadação e outros serviços essenciais, alugou uma casa do Sr. Salame onde funcionava o posto medico e também construiu um prédio onde funcionava o comissariado de policia. Foi ainda nesse período que foi feito o muro do cemitério que, nessas alturas já funcionava, todavia muito precariamente, pois era apenas um quadrilátero cercado de velhas estacas de acapu, colocadas de maneira que evitassem apenas a entrada de animais. Em 3 de outubro de 1966 houve eleição e foi eleito o Senhor Claudionor de Lima Begot que, governou Benevides de 1 de Janeiro de 1967 a 31 de dezembro de 1970. nessa época Santa Bárbara já era um pequeno vilarejo, então o prefeito cuidou de por em pratica os trabalhos solicitados pelo vereador Antonio Barata da Silva. Construiu uma usina de luz elétrica, providenciou a abertura de várias ruas, entre estas, as seguintes...R. Presidente Getulio Vargas, R. Presidente Castelo Branco, Antonio Lisboa da Silva, Raimundo Cardoso, Candido de Souza e Miguel Elias. Desapropriou o matadouro da vila que, era de propriedade do Sr Alberic Souza e construiu o mesmo em alvenaria, elevando-o a categoria de Matadouro municipal. No dia 3 de outubro de 1970 houve nova eleição, ocasião em que foi novamente eleito o Sr. Nagib Salomão Rossy que, governou Benevides de 1 de janeiro de 1971 a 31 de dezembro de 1972, (período chamado mandato tampão). Por se tratar de um período muito curto pouca coisa foi feita em Santa Bárbara nesse biênio: apenas o gestor procurou conservar aquilo que já estava feito. No dia 31 de outubro de 1972 houve nova eleição, quando foi eleito o senhor Claudionor de Lima Begot que, governou Benevides de 1 de janeiro de 1973 a 31 de dezembro de 1976. Nesse quatriênio o prefeito atacou de preferência as circunvizinhanças de Santa Bárbara, ou seja, Prata, Morada Nova, Colônia Chicano, Batista, São Paulo das Pedrinhas, Maurícia, Genipauba, São Bento, Pau-D’arco, Livramento, Paricatuba, Caiçaua etc., entretanto com o dinamismo que lhe era peculiar o prefeito ainda teve tempo de fazer alguma coisa em Santa Bárbara e pela sede do município onde foram feitas varias obras. Nas eleições de 3 de outubro de 1976, saiu vencedor o Sr. Osmar França do Nascimento que, governou Benevides de 1º de janeiro de 1977 a 31 de dezembro de 1982. Seu concorrente foi o Sr. Luiz Sólon. Nesse período o prefeito aproveitou para voltar seu trabalho exclusivamente para a sede do município onde fez como carro chefe, um moderno prédio para a prefeitura e outras obras de menor envergadura porem necessária para o município. Nas eleições de 3 de outubro de 1982 saiu-se vencedor o Sr.Claudionor de Lima Begot que, governou Benevides de 1º de janeiro de 1983 a 31 de dezembro de 1988. Seu concorrente foi o Sr. Luiz Sólon.

Nesse período Santa Bárbara experimentou o seu maior progresso, pois o prefeito realizou inúmeras obras como se segue.

1º Construção do Prédio da Telepará, em convenio com o governo do estado. 2º Construção do Estádio de Futebol 3º Construção do Prédio do Centro Comunitário. 4º Construção do Prédio para a Escola do dito Centro 5º Construção de 4 salas de aula nas Escolas Reunidas Dr. Pádua Costa. 6º Implantação do Serviço de Águas. 7º Desapropriação de extensa área para implantação do Bairro Novo com doação de lotes para mais de cem famílias. 8º Construção da Escolinha para crianças na faixa etária de 04 a 08 anos, denominada Libélula. 9º Abertura de inúmeras ruas e travessas no Bairro Novo, alem de serviços gerais em toda a vila. Nas eleições de 3 de outubro de 1988 saiu-se vencedor o Sr.Francisco Santos de Jesus: sua chapa levava como vice-prefeito a Sra. Jacira Ribeiro Côrtes e derrotaram a chapa formada pelos Srs. Luiz Sólon e Cezar Colares. O Sr. Francisco Santos de Jesus foi o pior prefeito que Benevides elegeu. Seu mandato foi todo ele voltado para uma onda de corrupção, chegando mesmo a ser cassado pela Câmara de vereadores; assumindo em seu lugar a vice-prefeita Sra professora Jacira Côrtes que, num curto espaço de 18 meses trabalhou incessantemente pelo município, tendo realizado em Santa Bárbara, seu berço natal, inúmeras e duradouras obras das quais podemos citar a construção de uma belíssima praça a qual emprestou-lhe o nome de sua genitora já falecida Sra. Elza Ribeiro. Reforma da praça Joaquim Felix Ribeiro, ( ex-São Sebastião ) uma justa homenagem a memória do seu falecido pai, ele que foi um dos principais herdeiros das terras de Santa Bárbara alem de ter sido o primeiro político desta região, tendo sido eleito o primeiro vereador a Câmara municipal de Ananindeua, sendo o nosso representante tipicamente local, alem de ter sido o principal líder do movimento que, culminou com o desmembramento da vila. Reconstruiu o Mercado Municipal dando –lhe uma característica moderna. Reformou o serviço de águas Colocou em dia o pagamento dos funcionários municipais que, se encontrava em atrasa há vários meses. Quando completou 18 meses à frente da prefeitura foi afastada pela Câmara de vereadores que, por motivos “políticos” preferiram retornar com o prefeito corrupto, Sr. Francisco Santos de Jesus que via de regra terminou seu mandato como começou, ou seja, fazendo corrupção. . OS VEREADORES DE SANTA BARBARA ELEITOS POR BENEVIDES E SUAS ATUAÇÕES.

Em 3 de outubro de 1962, foi eleito para um período de 4 anos, o Sr. Raimundo Alves de Souza, nascido em Santa Bárbara e filho legitimo de Quintino Antonio de Souza e D. Carmelina Alves de Souza. Ao tomar posse de seu cargo, sua primeira atitude foi abdicar do direito que teria ao vencimento de vereador, pois por ser militar reformado entendia que, já era remunerado pela nação e por isso sentia o dever de fazer alguma coisa pelo seu semelhante, sem, contudo onerar em proveito próprio os cofres da prefeitura até porque sua maior intenção era ver Santa Bárbara crescer; transformar-se num grande pólo industrial e trazer alem do trabalho, a saúde e a educação para esse povo que era tão carente. Assim sua iniciativa seguinte foi apresentar um projeto de lei no qual doava 10 Hectômetros Quadrados, (10 Hms²) das terras dos herdeiros de Santa Bárbara para que, nela fosse instalada a vila. Diga-se que, referido projeto já havia sido apresentado um ano antes na prefeitura de Ananindeua pelo vereador Joaquim Felix Ribeiro, todavia não foi aprovado tendo sido solicitado seu esboço pelo vereador Raimundo Alves que redigiu novo projeto de lei o qual foi aprovada em 1ª,2ª e 3ª discussão por unanimidade. Esse episódio, aliás, contou com a colaboração e a compreensão de todos os donos da terra, tendo a frente o seu procurador e principal organizador da doação Sr. Quintino Antonio de Souza que se empenhou ao Maximo para que, tudo fosse feito com a maior transparência possível. Dois vereadores destacaram-se naquele mandato: o vereador Claudionor de Lima Begot, por Benevides e Raimundo Souza, por Santa Bárbara, cada um apresentando boas matérias para serem apreciadas, votadas e aprovadas o que causava uma ciumeira terrível em seus pares que, por conta disso começaram a boicotar os seus trabalhos, causando com isso uma insatisfação muito grande no representante daqui que, sonhava em ver Santa Bárbara uma vila, cuja perspectiva lhe parecesse a mais risonha possível. Ao terminar o 1º ano do seu mandato, o Edil em questão, confidenciou a um amigo não se sentir mais à vontade naquela casa de leis. É que, no decorrer do ano perdera um projeto de lei que criava uma Usina Hidroelétrica na cabeceira do rio Araci; assim como vários requerimentos exclusivamente do interesse público, numa somatória de decepções causadas pelo menoscabo dos seus pares. Ao voltar para o 2º ano da sua gestão, o vereador levava em sua pasta um projeto de lei muito bem elaborado em que, criava incentivo especial para que fossem implantadas industrias novas no município, justificando a necessidade desses empreendimentos para fazer com que o município desenvolvesse rapidamente, gerando emprego e conseqüentemente com este, a saúde e a educação. Seus pares, no entanto não entenderam dessa maneira: achavam que o vereador com isso queria beneficiar os industriais que já existiam e chegaram mesmo a citar o nome do Sr. Rescalla Salame, alegando que aquilo era um acinte, o que irritou profundamente o vereador que, ao ver maculado a sua dignidade, sentindo que não havia mais ambiente para permanecer legislando, oficializou sua renuncia em caráter irrevogável; assumindo sua vaga o primeiro suplente João Elias Rufino. Apesar de não haver cumprido todo o seu mandato, esse vereador foi bastante atuante conforme demonstrativo. 1. Doação e esquadrejamento da vila. 2. Alargamento, limpeza e conservação das seguintes ruas. Rua Raimundo da Vera Cruz, Rua São Sebastião, alargamento e limpeza, Ruas Nazaré e Agostinho Gomes, alargamento e limpeza até a R. Raimundo Da Vera Cruz. 3. Bocas de lobo na confluência dessas ruas. 4. Construção do Trapiche municipal. 5. Doações de lotes para os primeiros moradores estranhos. 6. Interferência direta junto ao prefeito, na negociação para a unificação das Escolas Reunidas Dr. Pádua Costa, já que duas dessas escolas haviam passado para a área municipal. 7. Pedido de ajuda financeira para a conservação de todas as igrejas católicas do município e para a igreja Evangélica do Murinin. 8. Pedido de verba para a construção de uma ponte sobre o rio Tajassui 9. Emenda a um requerimento do vereador Claudionor Begot, dobrando o valor da verba solicitada para a construção da Prefeitura Municipal.

            10.   Atendimento com medicamento para as pessoas mais carentes já que, naquela época só havia enfermeiro, todavia não existia remédio.
             11 Total apoio ao Esporte e lazer.
             12. Interferência junto ao prefeito para a imediata construção do muro do Cemitério. 

Ao renunciar seu mandato nos primeiros dias do mês de abril de 1964, foi passar uma temporada em Maurícia, onde providenciou a primeira limpeza e ajudou os seus moradores a abrir a estrada, o que foi feito no braço, com ferramenta primitiva, (machado e terçado) sendo que, os trabalhadores eram pagos pela prefeitura, e a sopa era fornecida pela Sra. Deusdélia, gratuitamente para todos os trabalhadores.

TRABALHOS REALIZADOS PELO VEREADOR JOÃO MIRANDA

João Miranda da Silva, filho de Maria Miranda Conceição, exerceu o mandato de vereador a partir do pleito de 3 de outubro de 1971, convocado que foi na qualidade de 1º suplente, já que, seu titular, o Sr. João Elias Rufino exerceu o cargo de Secretario durante o período de seu mandato. Em 1972, foi eleito para um período de 04 anos e reeleito por mais 04 anos, (1976 a 1980) pela Aliança Renovadora Nacional. Dentre os seus trabalhos destacam-se 03 requerimentos, nos quais solicita ao prefeito, urgência no reparo das portas do mercado de Santa Bárbara, (5 de abril de 1977) veto a uma Fabrica de Farinha de Osso no perímetro urbano de Murinin, (6 de dezembro de 1977) e construção de um Comissariado de Policia na vila de Santa Bárbara, (9 de maio de 1978) todos aprovados por unanimidade. OS TRABALHOS DA VEREADORA IZAIRIA SANTA DOS ANJOS CARDOSO SANTOS (SANTA). Período de 1983 a 1989, construção de uma escola de 1º grau com 04 salas de aula para atendimento a população adulta não alfabetizada, (Mobral) Construção da escola do Centro Comunitário para atendimento a população infantil de 04 a 06 anos de idade. Reconstrução do muro do Cemitério que se encontrava devassado a mercê dos vândalos. Construção do Centro Comunitário em Alvenaria, para cumprir com as funções comunitárias e sociais da vila. Construção da escola casulo Libélula, para atendimento a população infantil de 0 a 04 anos. Construção de uma quadra de esportes, (uso Polivalente) para a pratica de Voley-Ball, Futebol de Salão, Hand-Ball e Basket-Ball. Construção de um reservatório de água potável com capacidade para 100.000 litros, abastecido por um poço artesiano, equipado com bomba centrifuga. Instalação da rede de água com tubulação de 2/² polegadas, nas 22 artérias da vila. Construção do Bairro –Novo, com 242 lotes residenciais. Abertura do Campo Distrital de Futebol, numa área de 100x100 metros (= 10.000 m²) Construção do prédio para a instalação do posto telefônico da Telepará. Limpeza e abertura de ruas.

PARICÁ-MIRI E PÁU D’ARCO.

Ampliação da rede elétrica com 180 postes. Ampliação da escola municipal Sergio Machado com mais 04 salas de aula para ensino de 1ºGrau. Construção do Posto Medico Abertura de 12 ruas.

GENIPAUBA.

Construção da escola de Genipauba, equipada com 04 salas de aula, secretaria, copa e cosinha. Construção do posto medico. Implantação da rede de energia elétrica no trecho-Rodovia Augusto Meira Filho, PA 139 a Genipauba num total de 18 Kms. Extensão da rede elétrica para os Povoados Morada Nova, Colônia chicano,,São Paulo das Pedrinhas e Maurícia respectivamente. Implantação do loteamento urbano no vilarejo de Maurícia.

OS TRABALHOS DO VEREADOR ANTONIO BARATA DA SILVA.

Antonio Barata da Silva, filho legitimo Antonio Lisboa da Silva e Avelina Barata da Silva nasceu em Santa Bárbara no dia 11 de dezembro de 1931. Ingressou na política em 1966, quando se elegeu vereador pela primeira vez, exercendo seu mandato de 1967 a1970, reelegendo-se para o período de 1971 a 1973, tornando-se suplente na eleição seguinte, ficando afastado da política por um período de 08 anos. Em 15 de Novembro de 1981, foi eleito pelo Partido Democrático Social para a 7ª legislatura do município. De 1988 a 1992 desempenhou as funções de presidente e membro de varias comissões internas do legislativo e fez parte da mesa diretora como segundo secretario no ano de 1991.

TRABALHOS EXECUTADOS ATRAVÉS DE PROJETOS DE LEI E REQUERIMENTOS.

1º. Reconstrução do matadouro municipal de Santa Bárbara. 2º. Construção de 02 abrigos para passageiros de coletivos. 3º. Construção do posto medico de Santa Bárbara em convenio com o governo do eastado. 4º. Construção do posto de serviço dos Correios e Telégrafos. 5º. Construção do Mercado municipal de Santa Bárbara. 6º. Construção da Delegacia distrital de Santa Bárbara em convenio com o governo do Estado. 7º. Requereu energia elétrica municipal e posteriormente a energia da CELPA. 8º. Requereu a implantação do Ensino de 1º Grau para Santa Bárbara. 9º. Requereu a abertura das seguintes ruas.

             10º Construção da Quadra de Esportes Celso de Souza e Silva.
             11º. Construção da Praça Elza Ribeiro da Silva.
             12º. Construção do Largo de São Sebastião, (hoje Praça Joaquim Felix Ribeiro). 

Rua Governador Magalhães Barata...Presidente Getulio Vargas...Presidente Castelo Branco...Antonio Lisboa da Silva...Rescalla Salame, antiga Carvalho Braga...Candido de Souza...Francisco Baia e João Alves de Andrade. Avenidas Miguel Elias da Silva e Fernando Ferrari. Passagens...Estefania Ribeiro...Martins Ferreira...Waldemar Mendes...Francisco de Paula Moura e Gregório Cruz...Ximenes Aragão e Tiradentes. Alameda Nova República. Empiçarramento de quase todas as ruas, passagens, travessas e avenidas de Santa Bárbara. Construção de uma escola na localidade de Casco em Tajassui. Construção da escola de Vista Alegre, (Caiçaua). Construção da escola de São Bento. Construção da escola de Olho Grande. Construção da escola de Paricatuba. Construção da escola de Cumaru. Construção da escola de Tauarié. Construção da escola de Santa Rosa, (BR 316). Instalação da escola de São Jose de Paricatuba. Construção da escola de São Paulo das Pedrinhas. Construção da escola de Maurícia. Implantação do ensino de 1º Grau na Vila de Benfica em convenio com o governo do estado. Construção de uma escola de 1º e 2º Graus em Benevides. Construção do Trapiche de São Bento. Construção do Trapiche de Vista Alegre, (Caiçaua). Reconstrução da ponte que liga Santa Bárbara a Candeua. Reconstrução da ponte de Benfica em convenio com o governo do estado. Abertura da Rua Decouville com extensão de 1480 metros. Extensão da rede de energia elétrica de Benfica e Murini. Criação da linha de Ônibus Santa Bárbara-Belem-Santa Bárbara. Gerador de Energia Elétrica para Genipauba. Ampliação do Mercado Municipal de Santa Bárbara. Convenio com o INAMPS e FUNRURAL, para com o Hospital Nossa Senhora do Carmo em Benevides. TRABALHOS EXECUTADOS EM CONJUNTO COM A VEREADORA SANTA CARDOSO. Abertura e ampliação das seguintes artérias. 1. Rua Procópio Ramos Machado. 2. Travessa Jacinto Gomes. 3. Avenida Marina Tamer Salame. 4. Avenida Eder Cardoso. 5. Travessa Raimundo Cordeiro da Rocha. 6. Travessa Orlando Cordeiro da Rocha. 7. Travessa Didi Colares. 8. Abertura de duas ruas em Paricá-miri, precisamente na estrada de Genipauba. 9. Implantação do Cemitério Público de Paricá-miri. 10. Construção do Estádio Municipal denominado Cardosão. 11. Instalação de água potável para Santa Bárbara e reempiçarramento de varias artérias já existentes. Fazem parte ainda dos seus trabalhos, os serviços de assistência-social, tais com, encaminhamentos para hospitalização, cirurgia, realização de exames etc.

O MUNICIPIO DE SANTA BARBARA DO PARÁ.

Santa Bárbara ganhou o título de vila em 1962, quando foi eleito o primeiro Prefeito de Benevides, Sr. Nagib Salomão Rossy.

O representante local era o Sr. Raimundo Alves de Souza e foi esse Vereador o co-autor e apresentador do projeto que desmembrou a área, elevando a povoação de Santa Bárbara a categoria de Vila, já que seu autor Sr. Joaquim Felix Ribeiro, não conseguiu aprova-lo um ano antes, quando Santa Bárbara ainda fazia parte do município de Ananindeua.

Esta situação perdurou até o dia 13 de dezembro de 1991, quando foi elevada a categoria de Cidade, através da Lei nº 5693, que criou o Município de Santa Bárbara do Pará.

ÁREA LIMITE E POPULAÇÃO DE SANTA BARBARA DO PARÁ.


O Município de Santa Bárbara do Pará tem uma área territorial de 276.16 Kilometros Quadrados, (km 2) e uma população de 12000 habitantes. Localiza-se no micro região de Belém, distando 40 Kilometros da capital...seus limites são.

COM SANTO ANTONIO DO TAUÁ.

Começam na foz do rio Tauá, na Baia do Sol...segue pelo talvegue do rio Tauá para montante até a foz do seu afluente esquerdo, igarapé São Francisco.

COM O MUNICIPIO DE SANTA IZABEL DO PARÁ.

Começa no rio Tauá na foz do igarapé São Francisco, daí por uma reta alcança as nascentes do rio Araci e daí em linha reta até a nascente do rio Guajará e, até interceptar o rio Paricatuba, segue pelo talvegue deste para jusante até a distancia de 1400 metros.

COM O MUNICIPIO DE BENEVIDES.

Começam no rio Paricatuba no ponto a 1400 metros de sua nascente, segue pelo talvegue do rio Paricatuba até sua foz no furo da Baia ou das Marinhas.

COM O MUNICIPIO DE ANANINDEUA..

    Começam na foz do rio Paricatuba, no furo da Baia ou das Marinhas; segue por este até o furo do Mutá; continua por este até o furo das Marinhas na ponta Sudoeste da Ilha dos Periquitos que, fica para Santa Bárbara do Pará.	

COM O MUNICIPIO DE BELEM.

Começam no encontro do furo do Mutá com o furo das Marinhas na ponta Sudoeste da Ilha dos Periquitos: segue pelo furo das Marinhas, no sentido geral Norte, deixando para Belém as Ilhas da Conceição, Cunuaru, Maruim e dos Papagaios, até a foz do rio Tauá na Baia do Sol.

CULTURAS DO MUNICIPIO.

As primeiras manifestações culturais do município representam as suas origens e são diretamente relacionados à religiosidade do seu povo, desde a construção da primeira Capela, quando a população do povoado saia em Procissão em homenagem ao São Sebastião, o santo padroeiro do Sitio depois Freguesia, Povoação, Vila e finalmente Cidade de Santa Bárbara do Pará; tornando-se estes festejos tradicionais a partir daquela época. Até por volta do ano 50 deste Século, a festividade acontecia sempre regida ao som de Bandinhas, as quais perderam seu espaço com o advento das aparelhagens sonoras.

                   Hoje, dando continuidade a tradição, a festividade ainda existe, apesar de bastante deturpada, pois os dirigentes não souberam, (ou não quiseram) manter o estilo folclórico da festa que, já perdurava por anos a fio, quando na época da festa o povo de um modo geral colaborava com a diretoria da festividade que, por sua vez organizava a festa de arraial a partir do dia cinco de janeiro, evento que perdurava até o dia dezoito, ficando os dias dezenove e vinte reservados para a festa religiosa propriamente dita, quando no dia vinte era celebrado a santa missa com a presença de toda a população local e circunvizinha, ocasião em que eram realizados os batizados, os casamentos e outros ofícios religiosos, encerrando-se a festividade do ano com grandioso leilão, onde eram vendidos todos os donativos que haviam sobrado das noites anteriores, os quais o leiloeiro os oferecia de uma vez para que pudessem encerrar a noitada com extraordinária festa dançante, a qual só terminava às 06 horas do dia 21.

Nos dias de hoje já não existe mais a diretoria eleita por mordomos e moradores locais, estando a cargo do Conselho Comunitário de São Sebastião a responsabilidade pela manutenção da Igreja e pela coordenação da festividade.

FATOR ECONOMICO.

O processo de evolução econômica do município de Santa Bárbara do Pará, inicialmente partiu da extração e beneficiamento de madeira de lei, através das serrarias e também da confecção de telhas e tijolos, através das olarias até os dias atuais, além do cultivo do milho, da mandioca, da pesca artesanal e extração de lenha e carvão vegetal; sendo que, a produção era toda ela exportada para fora do município, exemplo Mosqueiro, Icoaraci e Belém. Com o advento do desmembramento ocorreu também uma acentuada onda de progresso, pois a partir de então houve a implantação de fábricas, diversificação do comércio e crescimento da industria; construção de estradas, estaduais e municipais e, sobretudo o crescimento demográfico...haja vista que, em 1950 Santa Bárbara contava com apenas cinqüenta e duas (52) casas de madeira e nenhuma de alvenaria, e sua população não ultrapassava as trezentas pessoas. Hoje, só na sede do município, números oficiosos nos revelam mais de cinco mil (5.000) habitantes. Desta maneira, com o trabalho de bons administradores e a colaboração bastante relevante da população, Santa Bárbara do Pará vem crescendo bastante em todas as áreas sociais, muito especialmente na educação com boas escolas, quer estaduais ou municipais desempenhando papel preponderante no progresso do município.


COMO ENTROU A EDUCAÇÃO EM SANTA BÁRBARA.

Por volta de 1932, oriundo da cidade da Vigia chegava em Santa Bárbara, uma família que aqui viera morar a convite de um dos herdeiros; o Sr. Felipe Santiago que os trouxera para que, a senhora que era professora, (Leiga) pudesse ministrar aulas para os seus filhos, afim de que os mesmos aprendessem a ler e escrever. O casal que se chamava João Rodrigues e Augusta da Silva Rodrigues construiu sua casa numa área muito bem localizada a margem do rio, onde passaram a viver de um pequeno comércio que, via de regra, até facilitou a vida dos moradores daquela pequena freguesia. A partir de então, todos os pais que tinham condições financeiras colocavam os seus filhos para estudar! Assim muita criança daquela época pôde aprender a ler e escrever, ficando de fora a grande maioria, as quais os pais não possuíam condições para pagar, e dentre os pais que não reuniam condições para pagar aula para seus filhos encontrava-se meu pai...ademais nessas alturas nós morávamos bastante retirados da freguesia e também por esse motivo ficamos de fora, que pese já possuirmos idade para estudar. Dois anos depois, em 1934, o então Major Barata que era interventor do estado manifestou o desejo de fazer uma visita por estas paragens...para isso mandou solicitar a lancha Candeua, de propriedade do Sr. Miguel Elias, e esta foi apanha-lo em Pinheiro, (hoje Icoaraci) onde embarcou o Major e sua comitiva. Ficou-se sabendo depois que, a finalidade dessa visita foi apurar uma denuncia que o Major recebera de um fiscal do trabalho chamado João Pinto Lima contra as industrias Candeua e Santa Rosa. No dia da chegada do Major, a esposa do senhor Miguel Elias, senhora Marina Salame, chamou a professora dos seus filhos e mandou de casa- em- casa reunir todas as crianças para receber o Interventor com grande manifestação. O Major Barata, ao desembarcar da lancha foi recebido pela criançada que, perfilada sob o comando da jovem Juscelina Barata Ferreira, (hoje a velha Dadá) recebeu o seu governador cantando o Hino Nacional. Após o hino o Major entrou no meio da garotada e saiu cumprimentando todo mundo, passando a mão na cabeça da garotada; aqui, ali parava e perguntava o nome e apelido de seu interlocutor; perguntava também se estudava e mediante a resposta negativa franzia o cenho num misto de tristeza e espanto. No fim da fila estava o Antonio Menezes, então ele fez a mesma pergunta para o Antonio e diante da mesma resposta perguntou-lhe o apelido: quando o Antonio falou que, seu nome era Antonio Menezes da Fonseca e tinha o apelido de João Redondo, o interventor deu uma sonora gargalhada, todavia voltou a ficar muito angustiado quando obteve a resposta de que, não estudava por falta de condições financeira dos seus pais. Então o Major Barata chamou os representantes de cada localidade que estava na recepção e falou para todos...a partir de hoje não ficará mais nem uma criança sem estudar aqui neste lugar...para tanto, eu quero saber se os senhores têm alguma casa que sirva para fazer uma escola, Sr. Miguel o senhor tem? Tenho Major, por sinal é uma casa bem construída em madeira de lei, e se o governador quiser eu tenho até a professora (alusão feita à professora dos seus filhos, senhora Maria das Bouções), aliás, ela é até normalista. Muito bem disse o Major, e o senhor seu José, tem uma casa que a gente possa requerer para funcionar uma escola? Então o senhor José Paniagua que, era proprietário da Serraria Santa Rosa foi bastante incisivo em sua resposta. Senhor governador, eu tenho a casa e a professora também e incontinente apresentou ao Major à senhora Maria Gomes Machado, (professora Santinha). E em Santa Bárbara, tem casa para funcionar uma escola?...quem poderá responder?. Então o senhor Pedro Gomes, filho mais velho do Sr, Felipe Santiago Gomes, apontou imediatamente a residência de seu primo irmão Agostinho e ainda ofereceu a opção de vir a senhora deste ser a professora de Santa Bárbara (seu nome Otavia Gomes da Silva). Isso posto, o governador tirou o chapéu de campanha da cabeça, inclinou-se para frente num gesto de reverencia e voltou a carga. Muito bem, e voltando-se para o senhor Miguel Elias assim falou...então quando a sua lancha for me deixar no Pinheiro já trará material para que as três escolas possam funcionar imediatamente: e com a autoridade que lhe era peculiar falou para todo o povo presente...pois bem, a partir de hoje estão autorizadas pelo governador, a funcionar uma escola mista em Candeua, uma escola mista em Santa Rosa e uma escola mista em Santa Bárbara: ficando o governador ciente de que, precisa nomear as três professoras para o desempenho da nobre missão de desemburrar a pirralhada que mora aqui, e seja rico ou pobre haverá de receber o mesmo tratamento por parte da educadora, isso não é um pedido é uma ordem. Houve uma grandiosa salva de palmas quando o Major terminou a sua oblação, e entre os populares ouviu-se um grito agudo e muito forte. Viva o nosso governador e sua honrosa comitiva! Era o senhor Quintino o homem que gritara a plenos pulmões, ele que, sempre sonhara em ver os seus filhos sentados nos bancos escolares para estudarem com professores verdadeiros, o que não foi possível acontecer com ele que, para aprender alguma coisa teve que aprender em jornais velhos como forma de castigo imposto por seu velho pai. Terminada a visita da comitiva do Major Barata, este retornou à Belém, sendo que, a lancha Candeua, ao retornar de Pinheiro trouxe também o material para as três escolas, ou seja, carteiras, quadros negros, papel, canetas, tinteiros, giz, etc: as quais passaram a funcionar imediatamente sob a supervisão do senhor Miguel Elias. Este porem não teve a sorte de ver colhido o fruto desse trabalho, pois com poucos dias viajou para Belém á negócios, sendo vitima de brutal atropelamento causado por um caminhão, vindo a falecer proveniente desse fato. Com o falecimento do Sr. Miguel Elias veio à tona um novo personagem; é que aquele mandara buscar no Líbano um garoto seu sobrinho chamado Oscar em português, e quando da ocasião da morte de seu tio, ele já rapaz formado veio a assumir o seu espolio, terminando por casar-se com a viúva e transformando-se no homem mais respeitado e estimado de toda esta região, tendo sido o chefe político mais pesado e temido até mesmo por outros políticos de fama inconteste, pois um pedido seu para o governador, sem sombra de duvida não era um pedido, mas uma firmação. Assim é que, os prefeitos aqui nomeavam ou demitiam quem ele mandasse. Também na esfera do estado ocorria à mesma coisa; moral da história, estava com o Salame estava com todos, por isso ele era o chefe supremo na redondeza...mandava na policia, nos políticos e tudo o mais! Até casamento ele mandava fazer, bastava que, para isso, a pessoa prejudicada o procurasse. Dificilmente naquela época havia alguém que não fosse seu compadre ou afilhado e havia caso em que, um cidadão era as duas coisas ao mesmo tempo. Tremendo bronqueador ele controlava o movimento dos seus empregados e de grande parte da população de Santa Bárbara onde mandou fazer até um xadrez de madeira, para castigar aquela pessoa que, por ventura viesse a desagrada-lo. Gostava de puxar as orelhas de toda a garotada e dificilmente existia na região um moleque que ele não aplicou esse tipo de castigo; entretanto jamais admitia que alguém estranho provocasse qualquer tipo de atrito com alguém das redondezas. Tinha um profundo amor pelo lugar e muita coisa que hoje ainda perdura em nosso município foi fruto do seu trabalho e sobre tudo de sua influencia política. Como patrão, apesar de não remunerar devidamente os seus empregados jamais deixou de prestar-lhes a devida assistência na hora precisa, prova disso foi quando na época da 2ª Guerra Mundial, acabaram-se todos os viveres para a população, ficando o estado em situação caótica a ponto do cidadão passar o dia inteiro sem se alimentar, haja vista que, todo navio que trazia alimentação do Sul do país, se não fosse bem comboiado, dificilmente chegaria em Belém ou em Manaus, pois os Submarinos “inimigos” o colocava a pique antes que chegasse ao final de sua viagem. Foi exatamente nessa ocasião que o Sr. Rescalla Salame demonstrou todo o seu apreço e dedicação por seus empregados, pois na impossibilidade de conseguir mercadoria com abundancia, ele fazia de tudo para arranjar o Maximo possível daquilo que estava racionado pelo governo; assim é que, seus trabalhadores, em incontáveis ocasiões, levavam para casa apenas 250 gramas de farinha, 250 gramas de charque, a mesma cota de açúcar, idem de feijão, 25 gramas de café e uma medida de 50 cc de querosene...assim seus empregados faziam apenas uma refeição por dia, todavia jamais passaram um dia sem se alimentar; e freqüentemente, quando faltava o charque ele imediatamente mandava abater um boi da sua criação para atender o pessoal, com apenas um quilo para cada trabalhador é verdade porem jamais fugiu da responsabilidade de patrão. Ao assumir o comando da serraria de propriedade da sua futura esposa, o jovem Rescalla Salame, assumiu também a responsabilidade com a educação, tarefa que era de seu finado tio! Para isso fez ciente o governador, a quem foi pessoalmente comunicar o ocorrido e quando voltou de Belém já veio nomeado Delegado escolar, cargo que ocupou graciosamente durante toda a sua vida. Dentre as professoras que trabalharam sob a supervisão do Sr. Rescalla Salame, podemos destacar as Sras. Guiomar Noemia Mesquita, Amélia Nogueira e sua irmã Censu Nogueira, Ana Monteiro Carvalho, Carmem Cabral, Cimar da Silva Costa, juscelina Barata Ferreira, Lindalva Alves de Souza Barata, Maria das Graças Moraes Palheta, Maria Valentina da Silva Moreira, Maria Dolores Rebelo Carvalho e Jacira Ribeiro Côrtes. CRIAÇÃO DA ESCOLA PÁDUA COSTA. A escola Pádua Costa nasceu da fusão de três pequenas escolas que, funcionavam em lugares diversos em nosso município. Em Candeua funcionava a Escola Isolada Mista de Candeua.Em Santa Bárbara e em Santa Rosa também funcionava uma Escola Isolada Mista. Essas escolas foram criadas no ano de 1934 pelo então interventor do estado, Joaquim de Magalhães Cardoso Barata, Major do glorioso Exercito brasileiro e permaneceram ativas sob a supervisão do Sr. Rescalla Salame, durante 29 anos. No ano de 1963, quando era governador do estado o Dr. Aurélio Correa do Carmo, foi iniciada a negociação para unificar as 3 escolas. Contando com a abnegação da professora Maria Dolores Rebelo Carvalho e a iniciativa do Sr. Rescalla Nagib Salame, foi possível essa negociação sair rapidamente, pois a Deputada Rosa Pereira era tia da professora Maria, e a pedido desta conseguiu facilitar as coisas junto a S.E.D.U.C, então a professora Maria que era titular em Candeua, organizou toda a papelada e também a visita do Secretario de Educação, Professor Doutor Raimundo Helio de Pádua Costa que, veio pessoalmente fazer a unificação das 3 escolas que, passaram a se chamar Escolas Reunidas Dr. Pádua Costa, uma justa homenagem a S.Ex. ª o Secretario de Educação. Esta escola teve o seu funcionamento inicial na residência do Sr. Albertino Barata, por ser a casa que melhores condições reunia naquela época. Sua primeira diretora foi a professora Maria Dolores Rebelo Carvalho e, como não poderia deixar de ser o Sr. Rescalla Salame continuou sendo o Delegado escolar de toda a região. No dia 30 de janeiro de 1968, a professora Maria foi aposentada e passou a direção da escola para a então Srtª professora Jacira da Silva Ribeiro que, dirigiu a escola de 1º de fevereiro de 1968 a 10 de janeiro de 1988, quando saiu na condição de aposentada. A 11 de janeiro de 1988, assumiu a direção na condição de interina, a Secretaria da escola, professora Virginia que, dirigiu a escola até 4 de julho de 1989. Então a partir daí começou a haver interferência política no sistema de ensino em Santa Bárbara ou seja cada prefeito que assumia o governo municipal, interferia diretamente nos cargos de confiança, muito em especial nos cargos de direção, e por conta disso o sistema de ensino em Santa Bárbara foi se deteriorando, a ponto de varias vezes a escola Pádua Costa ter ficado com duas diretoras, (uma de fato e outra de direito).


No dia 5 de julho de 1989, assumiu a direção a professora lindalva Alves de Souza Barata que, só completou exatos 12 meses, sendo substituída pela professora Maria Valentina Moreira da Silva. No período que dirigiu a escola, a professora Lindalva, cuidou de organizar a implantação do ensino de 2º Grau nas áreas de Magistério e Administração sendo que devido a exigüidade do tempo, este só foi concluído na direção da professora Maria Valentina Moreira da Silva que por sinal também foi substituída prematuramente, (5 de julho de 1990 a 2 de agosto de 1991). No dia 3 de agosto de 1991, assumiu a direção da escola; agora de 1º e 2º Graus, a professora Dinair Melo da Silva que exerceu a função até dia 1º de agosto de 1993, sendo substituída pela professora Maria Valentina Moreira da Silva, que assumiu a direção da escola no dia 2 de agosto de 1993 porem deixou a função no dia 06-09 do mesmo ano, precisamente 34 dias após tomar posse na direção. No dia 7 de setembro de 1993, assumiu a direção da escola a professora Virginia Conceição Almeida da Silva. Esta professora também dirigiu a escola por um período bem curto, todavia foi na sua administração que foi feito uma grande reforma na escola. Em convenio entre prefeitura e estado foi construído dois anexos aos prédios já existentes, o que transformou a escola Pádua Costa numa belíssima casa de ensino, com mais 10 salas de aulas alem das que já existiam, dando infra-estrutura e modernidade ao velho prédio e oferecendo acima de tudo oportunidade para todas as crianças e os jovens do município inteiro aprenderem até o 2º Grau em um colégio que agora inegavelmente possui um belo padrão de ensino. Depois de concretizados os melhoramentos na escola, a professora Virginia transferiu-se para a capital do estado, deixando em seu lugar a vice-diretora, professora Maria das Graças de Moraes Palheta. No dia 6 de dezembro de 1993, tomou posse a nova diretora, professora Maria Cristina da Silva, sendo que a mesma foi demitida no dia 22 de março de 1994. Novamente em caráter provisório assumiu a direção da escola a professora Maria das Graças de Moraes Palheta que repassou a direção para a atual titular, professora Maria Regina Alves Pereira que licenciada pela Universidade Federal do Pará, empresta seu vasto conhecimento em prol do ensino, neste que, agora passou a categoria de Grupo-sede do município de Santa Bárbara do Pará. Assim, com a fusão de três pequenas escolas, surgiu a nossa querida escola de 1º e 2º Graus Dr. Pádua Costa.

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CRIAÇÃO DO CENTRO COMUNITARIO.

O Centro Comunitário de Santa Bárbara foi criado por iniciativa do Sr, Milton Moreira, que, ao fazer uma pesquisa descobriu a grande e presente necessidade que tinham inúmeras famílias moradoras da vila e suas cercanias, em alimentar e educar os seus filhos, normalmente aqueles que ainda estavam na faixa etário de 0 a 04 anos de idade. Então, como bom filho da terra, o cidadão em questão entrou em contato com outras pessoas, e no dia 2 de maio de 1979, as 10,30 h, reunidos em baixo de um arvoredo existente em frente da residência de sua progenitora, lançou a ideia da criação do referido centro. Lançada a idéia, de conformidade com todos, o Sr. Milton Moreira procurou a diretora da escola Pádua Costa, professora Jacira Ribeiro Côrtes, a quem fez a exposição de motivos e de quem obteve a imediata adesão...Então a partir daí foi marcada uma reunião publica para o dia 17 de junho, esta já com a presença do prefeito Sr. Osmar França do Nascimento e outras autoridades municipais, quando então foi lançada a pedra fundamental da criação do Centro Comunitário de Santa Bárbara e sua respectiva diretoria que ficou assim constituída. Presidente e coordenador= Milton da Silva Moreira. 1º Secretario... Celso de Souza e Silva. 2º Secretario... Maria de Nazaré Barata Monteiro. 1ª Diretor Maria Dolores Rebelo Carvalho. 2º Diretor Jurivaldo Baía Amaral. 3º Diretor Raimundo Baía do Amaral. 4º Diretor Edna Lia Parente. 5º Diretor Eugenia Amaral Pontes da Silva. De imediato começou a funcionar a escolinha do Centro que tinha uma freqüência de 09 crianças na faixa de 03 a 09 anos de idade sendo que, as despesas com os monitores e material escolar eram pagas com dinheiro de coletas feitas pelos próprios diretores do Centro. Em 6 de outubro de 1980, foi feito o convenio com a Legião Brasileira de Assistência, (L.B.A) de acordo com a constituição, o que lhe garantiu os direitos adquiridos. Sem prédio para funcionar, organizaram-se promoções, e através de políticos, empresários e comerciantes, conseguiu-se arrecadar determinada quantia com a qual foi comprado material para começar a construção do prédio. Vale ressaltar que, o trabalho da confecção do prédio foi feito a base ou regime de mutirão, sendo que os comerciantes da vila, “entre estes podemos citar os Srs.Antonio Barata Ferreira, Antonio da Silva Moreira, José Maria Barata Ferreira, João Ribeiro Baía, José Gama Chapeuzinho e Juraci Baía do Amaral” forneciam gratuitamente a alimentação para os trabalhadores. Apesar de toda a boa vontade da comunidade, não foi possível terminar o prédio do aludido Centro: em razão disso seu presidente, Sr Milton Moreira convocou em reunião extraordinária toda a diretoria e o povo em geral, para sugerir que o Sr. Prefeito terminasse a obra. Para essa reunião eram convidados especiais o Sr. Claudionor de Lima Begot, prefeito municipal e a Sra. Dra Marisa Ramos, assistente-social da L.B.A.essa reunião aconteceu no dia 4 de março der 1984. Na impossibilidade de seu comparecimento, o Sr. Prefeito mandou como seu representante o Sr. Xavier que, ao ouvir a exposição de motivos do Sr. Milton Moreira, muito solicito levou a apreciação do gestor municipal e este, em poucos dias veio pessoalmente trazer a resposta...Aceitava terminar o prédio conquanto que, este ficasse com o nome de entro Social de Santa Bárbara. Aceita a sugestão o prefeito mandou terminar a obra. A partir de então foram estes os presidentes e vice-presidentes do Centro Comunitário (ou Social?) de Santa Bárbara. De 1979 a 1980-Presidente Milton da Silva Moreira. Vice-presidente-Celso de Souza e Silva. De 1981 a 1983, Presidente-Edna Lia Parente. Vice-presidente, José Geraldo Magalhães. De 1983 a 1985, Presidente-Milton da Silva Moreira. Vice-presidente, Antonio Barata Ferreira. De 1985 a 1987, Presidente Maria Dolores Rebelo Carvalho. Vice-presidente, Antonio de Souza e Silva. De 1987 a 1989, Presidente Maria de Nazaré Barata Monteiro. Vice-presidente, Manoel Alves de Souza. De 1989 a 1990, Coordenadores, Milton da Silva Moreira e Manoel Monteiro da Silva. De 1990 a 1992, Presidente Lena Vânia da Souza Moreira. De 1992 a 1994, Lena Vânia de Souza Moreira. Vice-presidente, Lindomar dos Santos Cardoso. De 1994 a 1996, Presidente Maria Dolores Rebelo Carvalho. Desta maneira o Centro Comunitário ou Social de Santa Bárbara, vai dando continuidade ao seu trabalho bastante profícuo, educando e alimentando a criança carente; ajudando aos idosos e, sobretudo ensinando a classe feminina a lidar com os afazeres domésticos no que diz respeito a culinária e outras prendas do lar.

Quem nasce em Santa Bárbara do Pará é santabarbarense
Fonte: Wikipédia
Previsão do tempo em Santa Bárbara do Pará/PA

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