Município de São Sebastião do Paraíso | |||||
[[Ficheiro:|270px|none|center|Vista aérea de São Sebastião do Paraíso]] | |||||
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Hino | |||||
Aniversário | |||||
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Fundação | 25 de outubro de 1821 | ||||
Gentílico | paraisense | ||||
Lema | |||||
Prefeito(a) | Mauro Lucio da Cunha Zanin (DEM) (2009 – 2012) |
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Localização | |||||
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Unidade federativa | Minas Gerais | ||||
Mesorregião | Sul/Sudoeste de Minas IBGE/2008 | ||||
Microrregião | São Sebastião do Paraíso IBGE/2008 | ||||
Região metropolitana | |||||
Municípios limítrofes | São Tomás de Aquino, Capetinga, Pratápolis, Fortaleza de Minas, Jacuí, Monte Santo de Minas, Itamogi, Santo Antônio da Alegria (SP), Altinópolis (SP) e Patrocínio Paulista (SP) | ||||
Distância até a capital | 400 km | ||||
Características geográficas | |||||
Área | 822,295 km² | ||||
População | 64.800 hab. est. IBGE/2009 | ||||
Densidade | 79,3 hab./km² | ||||
Altitude | Máxima 1183m e mínima 894m m | ||||
Clima | Temperatura média: 20,6°C; Temperatura média máxima anual: 27,5°C; temperatura média mínina anual: 15,5°C | ||||
Fuso horário | UTC-3 | ||||
Indicadores | |||||
IDH | 0,812 elevado PNUD/2000 | ||||
PIB | R$ 576.972 mil IBGE/2005 | ||||
PIB per capita | R$ 11.719,00 IBGE/2007 |
São Sebastião do Paraíso é um município brasileiro do estado de Minas Gerais, na microrregião de mesmo nome. Sua população estimada em 2004 era de 63.097 habitantes. A área é de 822,295 km² e a densidade demográfica, de 76,53 hab/km².
O município tem como principal atividade a produção de café, estando situado a 107 quilômetros de Ribeirão Preto.
Índice |
Com a corrida provocada pela descoberta de minas de ouro no sul de Minas Gerais, isto no final do século XVIII, surgiu Jacuí (1750), cidade-mãe de todas as cidades da região.
Com o declínio da mineração, cujos vestígios ainda podem ser vistos, nos limites do perímetro urbano desta cidade, seus moradores foram se dedicando tanto à agricultura quanto à pecuária, numa adaptação natural.
Daí surgiram inúmeras fazendas, e dentre essas, a "Fazenda da Serra", de propriedade da abastada família Antunes Maciel, constituída de descendentes de sertanistas e mineradores, ora transformados em criadores de gado.
Paralelamente à expansão do café da região de Campinas para o oeste paulista, impulsionou a cafeicultura em Ribeirão Preto e toda a região.
Esta proximidade com a zona cafeicultora paulista e a vocação agrícola, fez de Paraíso uma das maiores produtoras de café do estado, chegando a colher, no final do século XIX, doze milhões de sacas anuais.
Participar do surto cafeeiro do Segundo Reinado fez com que a cidade fosse beneficiada com a vinda das primeiras levas de imigrantes que chegavam ainda em carros de boi, depois de desembarcar na última estação da Cia. Ferroviária São Paulo e Minas, em Mococa.
Ainda em 1870, foram registradas no cartório local crianças de pais italianos .
As primeiras estações de trem, no entanto, só chegaram em 1910, apesar de preencherem desde 1901 as atas da Câmara dos Vereadores.
O distrito foi criado em 18 de Maio de 1855, pela lei n.º 714.
A vila foi criada em 13 de Setembro de 1870, pela lei n.º 1641.
A família Maciel fez com que Antônio Antunes e os demais parentes doassem, a 25 de outubro de 1821, uma sorte de terra de cinco alqueires, para a edificação da capela e patrimônio a São Sebastião, que se constituiu um ponto de partida para a formação de um povoado que, num crescente tomou aspecto de vila, até se transformar na crescente cidade da atualidade.
O comércio e intercâmbio com o Rio de Janeiro e São Paulo, foram intensificados através da propaganda e gazetiose dos mercadores e mascates ao alardearem a beleza impressionante destas paragens, a exuberância e a qualidade do solo, a suavidade do clima, rincões cobertos de extensas matas, de ótimas aguadas e nascente, algumas termo-minerais, escarpas ondulantes, que provocaram a cobiça e o interesse dos pecuaristas e agricultores de outras bandas que para ali foram chegando e dilatando os limites da respeitável vila paraisense.
Deste fluxo dinamizador, composto de forasteiros de todas as camadas sociais, resultou emancipação político-administrativa, uma melhoria intelectual, comercial e social de São Sebastião do Paraíso, que já ansiava pela sua emancipação político-administrativa.
E esta veio com a lei Provincial n.º 2042, de 1o de Dezembro de 1873, que a elevou à condição de cidade, sede de um vasto município, reconhecimento do Governo Provincial Venâncio José de Oliveira Lisboa, do franco desenvolvimento e da influência liderativa da cidade dedicada a São Sebastião do Paraíso.
Na ocasião, o município era composto pelos distritos de São Sebastião do Paraíso (sede), Espírito Santo da Prata, Peixoto e São Tomás de Aquino. Atualmente é composto pelos distritos de São Sebastião do Paraíso(sede) e Guardinha.
A Comarca: assim no ano de 1892, é instalada a Comarca de São Sebastião do Paraíso, sendo seu primeiro juiz, Cláudio Herculano Duarte, natural de Pouso Alegre - MG, que cursou a Faculdade de Direito de São Paulo, fazendo parte de uma turma de Rui Barbosa e Rodrigues Alves, vultos que se tornaram eminentes no cenário da política nacional.
Atualmente São Sebastião do Paraíso conta com um Poder Judiciário de terceira estância, e sua jurisdição abrange São Tomás de Aquino, e é representado por dois juízes e dois promotores.
Cor/Raça | Percentagem |
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Branca | 81,1% |
Negra | 4,7% |
Parda | 13,3% |
Amarela | 0,2% |
Indigena | 0,1% |
Fonte: Censo 2000
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