Município de Juína | |||||
Ficheiro:Juina123.jpg
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Hino | |||||
Aniversário | 9 de Maio | ||||
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Fundação | 10 de julho de 1979 | ||||
Gentílico | juinense | ||||
Lema | |||||
Prefeito(a) | Altir Antonio Peruzzo (PT) (2009 – 2012) |
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Localização | |||||
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Unidade federativa | Mato Grosso | ||||
Mesorregião | Norte Mato-grossense IBGE/2008 | ||||
Microrregião | Norte Mato-grossense | ||||
Região metropolitana | |||||
Municípios limítrofes | Castanheira, Aripuanã, Brasnorte. | ||||
Distância até a capital | 748,9 Km km | ||||
Características geográficas | |||||
Área | 26.251,276 km² | ||||
População | 39.708 hab. est. IBGE/2009 | ||||
Densidade | 1,5 hab./km² | ||||
Altitude | 442 m | ||||
Clima | |||||
Fuso horário | UTC-4 | ||||
Indicadores | |||||
IDH | 0,749 médio PNUD/2000 | ||||
PIB | R$ 350.022 mil IBGE/2006 | ||||
PIB per capita | R$ R$ 8,855 IBGE/2006 |
Juína é um município brasileiro do estado de Mato Grosso, na divisa com Rondônia. Situa-se inteiramente dentro do bioma Amazônia.
Índice |
Nome de origem indígena, da etnia Pareci, de grafia "zui-uína", que significa - Rio do gavião. Também há a possibilidade de originar da etnia Cinta Larga "ju-hi-iña" - casa da betina.
O crescimento rápido da região trouxe um problema energético, apesar da usina hidrelétrica do rio Aripuanã.
Localiza-se no contato da frente pioneira de expansão colonizadora com as terras dos povos indígenas. Estando, por tais motivos, em meio a conflitos históricos e suas novas expressões. As três principais características desta região são: conflitos violentos entre os novos colonizadores e as comunidades indígenas e ribeirinhas lá residentes, profunda degradação ambiental motivada pela urbanização agroindustrial e a repetida falta de presença das relações democráticas.
A sede do município situa-se nas coordenadas aproximadas de latitude 11º22'42" sul e a uma longitude 58º44'28" oeste, estando a uma altitude de 442 metros.
O município de Juína localiza-se a noroeste do estado a 720 quilômetros da capital, Cuiabá. Foi criado a partir de um projeto implementado pela Companhia de Desenvolvimento de Mato Grosso, CODEMAT, no ano de 1976, com objetivo de expansão das fronteiras agrícolas e ocupação de áreas até então pertencentes a povos indígenas naturais da região.
Sua localização é privilegiada considerando que é polo regional dos municípios de Brasnorte, Castanheira, Juruena, Cotriguaçú, Colniza, Aripuanã e Rondolândia.
Possui uma extensão territorial é de 26.528,7 km² dos quais 60% pertencem a reserva indígena, e a área remanescente foram cortadas em lotes e vendidos à população vinda das diferentes partes do País, principalmente dos estados do Sul do [Brasil]. Os lotes foram distribuidos de acordo com a fertilidade das terras, sendo que os lotes mais próximos ao núcleo foram distribuidos aos pequenos agricultores e os lotes maiores e terras menos produtivas para desenvolvimento da pecuária industrial.
A emancipação política de Juína aconteceu no dia 9 de maio de 1982, sendo eleito o seu primeiro prefeito o professor Orlando Pereira. Seus sucessores continuam, por vezes, buscando superar as dificuldades econômicas, sociais e culturais vivenciadas pela população juinense ao longo dos 24 anos de emancipação.
A população atual é de aproximadamente 39.064 habitantes distribuidos na zona rural e urbana. Seu clima é tropical com duas estações climáticas bem definidas - período das chuvas e período da seca.
A economia do município de Juína tem sofrido várias transformações mas prevalece a exploração industrial extrativista e agropecuarista. Prioritariamente a economia se baseou no extrativismo vegetal - extração de madeiras nobres da região; extrativismo mineral com exploração de diamantes e agricultura de subsistência. A pecuária também tem grande importância no desenvolvimento econômico de Juína e região, com numeroso rebanho bovino.
Mesmo com tantas dificuldades encontra formas agradáveis para o lazer como: festival de pesca nas margens do Rio Juruena (Fontanilhas), Festa e Exposição Agropecuária - EXPOJU, Cantinho da Viola - Pesque e Pague São Francisco, Clube de Campo Dourado, Carnaval de Rua, Baile Preto e Branco, Bar da Mineira, Danceteria Zero Grau e tantas outras festividades promovidas no município.
Juína possui com uma população jovem com mais de 10.000 estudantes no ensino fundamental e médio. Atualmente estão sendo oferecidos cursos superiores da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) e Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) está presente neste município e oferece uma diversidade de cursos de aprendizagem, aperfeiçoamento, qualificação, habilitação e serviços técnicos e tecnológicos. Atualmente está oferecendo curso Técnico em Gestão Administrativa, com a participação de 37 alunos.
O setor esportivo tem feito história destacado-se em diversas modalidades: handebol, futsal, volei, atletismo, etc. Este ano sediou os Jogos Regionais Estudantis e Adultos
Juína teve uma divulgação muito positiva nas eleições gerais de 2006, quando o ilustre juiz Geraldo Fidelis comandou ação "Juína Bom Exemplo". Esta campanha ganhou destaque nacional, obtendo uma adesão de 100% de mesários voluntários no município; chegando inclusive a serem dispensados vários voluntários inscritos para mesários.
Em agosto de 2007 Juína foi objeto de atenção na mídia internacional, depois que dois jornalistas franceses e membros da ongs Greenpeace e Opan foram ameaçados e expulsos da cidade por um grupo de quase cem fazendeiros, apoiados pela Câmara Municipal e o prefeito. O caso, documentado em vídeo, foi levado ao Ministério Público Federal, por inconstitucional, ao mesmo tempo em que o governador Blairo Maggi se dispunha a pedir a intervenção do exército para deter a grilagem de terras na região. O fato expôs o preconceito da classe rural dominante contra os povos indígenas originários da região.
A demarcação das terras dos enawenê-nawês deixou de lado áreas antes invadidas por fazendeiros, como o local de pesca cerimonial da etnia.
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