Guandú -MATSUDA

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Imagem Guandú -MATSUDA
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Descrição

Guandú -MATSUDA

Cajanus cajan cv. Caqui 
( GUANDÚ )  


Fertilidade do solo: Baixa, média e Alta
Forma de crescimento: Arbustivo
Altura: 2 a 3 m
Utilização: Pastoreio, banco de proteína, adubo verde
Digestibilidade: Muito boa
Palatabilidade: Muito boa
Precipitação pluviométrica: Acima de 500 mm anuais
Tolerância a seca: Alta
Tolerância ao frio: Média
Teor de proteína: 10 a 14% na MS
Consorciação: Depende da finalidade
Profundidade de plantio: 3 a 4 cm
Ciclo vegetativo: Anual, bianual ou semiperene até 3 anos
Produção de forragem: 8 a 14 t MS/ha/ano
Fixação de Nitrogênio: 90 kg/ha/ano
 

ORIGEM

 

Da África Tropical Ocidental e cultivado na Índia desde a antigüidade.

 

CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS

 

Leguminosa arbustiva com folhas alternadas trifolioladas; folíolos largos e ovais (oblonco-elípticos), folíolo terminal peciolado, enquanto que os laterais são sésseis; pubescência acentuada em todos os folíolos, de coloração verde-escura (da parte posterior) e acinzentadas (parte anterior); inflorescências em racemos menores que as folhas, formando panículas sobre pedúnculos erguidos; flores amarelas ou amarelas com estrias castanhas e com várias sementes (4 a 7). Sementes de coloração variável: marrom (claro, escuro), acinzentada, às vezes com pintas avermelhadas, creme, roxa. Facilidade de polinização cruzada.


 

CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS

 

Planta anual, bianual ou semiperene, atingindo de dois a três anos quando podada anualmente, que cresce bem em solos tropicais e subtropicais, com bastante resistência à seca. Temperaturas médias mais favoráveis entre 20 e 30º C. Requer ao menos 500 mm anuais de precipitação. Algumas variedades têm apresentado certa resistência ao frio, embora não suportem geadas fortes. É planta de dias longos (fotoperíodo longo). 

Tem apresentado bom desenvolvimento em solos arenosos e argilosos. Não tolera umidade excessiva nas raízes. É pouco exigente quanto à fertilidade, desenvolvendo-se em solos com pH de 5,0 a 6,0. Condições de elevada fertilidade repercutem em altas produções de fitomassa. É planta rústica que pode ser utilizada como adubação verde, produtora de grãos ou forrageira rica em proteínas para a alimentação animal.

É recomendável o plantio a partir de setembro até dezembro nos locais onde ocorrem geadas em abril/maio; e locais onde não ocorrem geadas pode ser plantado até o mês de março. Em condições de baixa temperatura(-3º C) perde as folhas e em condições mais extremas pode morrer.

O plantio poderá ser exclusivo ou consorciado com milho, mandioca, etc. ou ainda, intercalado às frutíferas (Citrus, macieira, etc.) e a outras culturas perenes.

O plantio em linha e sozinho, normalmente recomenda-se um espaçamento de 40 a 60 cm, com 15 a 20 sementes por metro linear, o que representa 50 a 70 kg de sementes/ha e consorciado usar espaçamento de 0,7 a 1,5 m entre linhas, com 10 a 18 sementes/m com 20-50 kg/ha. Quando a lanço, a quantidade de sementes poderá ser um pouco maior. No plantio com matraca, recomenda-se 2 a 3 sementes por cova, espaçadas em 20 cm uma da outra, com 25 kg/ha. Para consorciar com forrageira colocar 1,5 m entre linhas e 0,5 m entre plantas e 2-3 sementes por cova. O peso das sementes é de 134 gramas.
Há possibilidades do ataque da lagarta das folhas e flores (Heliothis virescens) e das vagens (Acanthoscelides obtectus); em termos de doenças, algumas plantas poderão sofrer ataques de Fusarium sp.
-  Para adubação verde, as plantas deverão ser manejadas no florescimento (140 a 180 dias) com roçadeira, rolo-faca ou incorporação pela aração;
-  Para alimentação animal, segundo Seiffert e Salerno (1.986), os trabalhos experimentais de manejo para corte grande têm indicado que as melhores produções de forragem são obtidas quando a planta é colhida a cada 30 dias e o corte efetuado de 40 a 60 cm acima do solo (altura do joelho). Esse processo garante que ocorra abundante rebrota após cada colheita de forragem.
-  Caso sejam plantados cultivares de guandú de porte alto (2,0 a 3,5 m) entre
as fruteiras, em função da competição por luz, recomenda-se que, ao atingirem 1,0 a 1,2 m, se faça um corte de 15 a 20 cm na extremidade superior. Repete-se essa operação por 3 a 4 vezes e, após o último corte, a massa vegetal deverá, preferencialmente, ser deixada na superfície como cobertura morta.
Para produção de semente deve-se utilizar um espaçamento de 0,6 a 1,5 m entre linhas com 10 a 15 sementes por metro linear. Plantando-se preferencialmente em janeiro, há uma tendência do lenho ficar mais fino facilitando a colheita mecânica.
A maturação do guandú normalmente não é uniforme. Pode ser colhido através de automotriz (plantas de caules não muito grossos). Os cultivares de porte anão poderão ser colhidos mecanicamente sem qualquer problema. A colheita das vagens poderá, em algumas situações, ser manual. Posteriormente são secas em terreiros e trilhadas ou beneficiadas através da golpes de "mangual" ou haste de madeira, ou do movimento de vaivém de trator de pneu sobre as vagens.
Produz em torno de 1.000 a 2.000 kg de semente/ha e pode ser armazenadas em condições ambientes por mais ou menos 1,0 a 1,5 ano.

 

VANTAGENS

 

O guandú é uma planta com capacidade de fixar elevada quantidade de nitrogênio e produzir uma fitomassa bastante satisfatória. 

Pode ser empregado:
-  Como adubação verde;
-  Em rotação e associação de cultivos;
-  Em consorciação com gramíneas anuais;
-  Em cultivo intercalar a culturas perenes (café, frutíferas);
-  Como banco de proteína;
-  Na alimentação animal (pastejo, corte da planta verde, silagem e fenação);
-  Na produção de grãos (alimentação animal e alimentação humana).

É uma planta que apresenta sistema radicular com grande capacidade de reciclar nutrientes no solo. Sua raiz pivotante, A sua forragem, bastante apreciada pelos animais, apresenta, na fase de florescimento, teores que variam de 10 a 16% de proteína bruta.
As variedades de porte anão possuem caule tenro, razoável uniformidade de maturação e boa adaptabilidade, além das facilidades para a colheita mecanizada. O manejo do guandu-anão para adubação verde deve ser entre 90 a 100 dias. O ciclo completo é de aproximadamente 140 dias.
Visualizações: 532 Atualizado em: 22/05/2017
(Cód. 250094)

Álvares Machado/SP

Unidade

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