Município de Parnamirim | |||||
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Hino | |||||
Aniversário | 17 de dezembro | ||||
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Fundação | 1958 (51–52 anos) | ||||
Gentílico | parnamirinense | ||||
Lema | |||||
Prefeito(a) | Maurício Marques (PDT) (2009 – 2012) |
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Localização | |||||
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Unidade federativa | Rio Grande do Norte | ||||
Mesorregião | Leste Potiguar IBGE/2008 | ||||
Microrregião | Natal IBGE/2008 | ||||
Região metropolitana | Natal | ||||
Municípios limítrofes | Natal (ao norte), Macaíba (a oeste) São José do Mipibu e Nísia Floresta (ao sul) e Oceano Atlântico (a leste). | ||||
Distância até a capital | 12 km | ||||
Características geográficas | |||||
Área | 120,202 km² | ||||
População | 184.222 hab. est. IBGE/2009 | ||||
Densidade | 1.532,6 hab./km² | ||||
Altitude | nivel do mar m | ||||
Clima | tropical | ||||
Fuso horário | UTC-3 | ||||
Indicadores | |||||
IDH | 0,76 (RN: 2°) – médio PNUD/2000 | ||||
PIB | R$ 1.402.947 mil IBGE/2007 | ||||
PIB per capita | R$ 8.121 IBGE/2007 |
Parnamirim é um município brasileiro localizado no estado do Rio Grande do Norte. Integra a Região Metropolitana de Natal e é intensamente conurbado a capital potiguar. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2009, o município possuía uma população de aproximadamente 184.222 mil habitantes, o qual a coloca como o terceiro município mais populoso do estado.
É reconhecida internacionalmente como "Trampolim da Vitória", devido à sua posição estratégica que foi utilizada pelos aliados durante a Segunda Guerra Mundial. Na cidade encontra-se também o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno; trata-se da primeira base de lançamento de foguetes do Brasil.
Terra do maior cajueiro do mundo, Parnamirim possui um litoral pequeno, com apenas duas praias, a pequena Cotovelo e a badalada Pirangi do Norte. Devido a sua proximidade com a capital, durante a alta estação, a cidade fica lotada, principalmente devido às praias próximas à Natal. Nessa época, a cidade também é festa o tempo inteiro com inúmeros shows, com especial destaque para a Festa do Boi e para as festas realizadas no Vila Folia/Circo da Folia.
Com uma topografia plana e emancipação relativamente recente, Parnamirim abriga o principal aeroporto do estado, o Augusto Severo.
Índice |
A origem do nome Parnamirim vem da expressão tupi-guarani “Paranã-mirim”, que significa “pequeno parente do mar ou pequeno rio veloz”. Apesar de ainda hoje existirem vários rios e riachos na área que corresponde ao município de Parnamirim, acredita-se que o “Paranã-mirim” conhecido pelos índios potiguares, habitantes da capitania do Rio Grande na época da colonização (século XVII), tenha sido algum curso d’água já desaparecido.
Há registros a respeito da doação de extensas áreas a capitães-mores, datadas entre 1600 e 1633 (ano da invasão holandesa), com várias referências a topônimos que hoje fazem parte do município de Parnamirim. O Rio Pitimbu, com seus nomes antigos, é uma delas. Porém, apesar das distribuições feitas pelos capitães-mores e da cobiça dos fidalgos por propriedades, as terras de Parnamirim permaneceram inaproveitadas e despovoadas por séculos.
Em 1881, a região foi cortada pelos trilhos da linha férrea entre Natal e Nova Cruz, seguindo de perto o traçado do velho caminho para a Paraíba e o Recife. Sabe-se também que as terras ao sul do Pitimbu estavam, em 1889, nas mãos do senhor do Engenho Pitimbu, João Duarte da Silva. Posteriormente, o fidalgo comprou a maioria das propriedades vizinhas, incluindo uma grande área de tabuleiro plano ao sul do rio que dava nome à propriedade, distante 18 quilômetros de Natal. A área era conhecida como “a planície de Parnamirim” e fazia parte do Engenho Cajupiranga.
Em 1927, o português Manuel Machado passou a ser o novo dono das terras do Engenho Pitimbu, que se estendiam dos limites com os Guarapes, Macaíba, ao norte, e as terras do Engenho Cajupiranga, ao sul. Ele adquiriu fazendas, sítios, engenhos e terras férteis, mas também áreas extensas e desabitadas. Com a posse das terras não esperava ganhar nenhum título nobiliárquico, mas apenas que a cidade crescesse e exigisse novos espaços para moradias.
No entanto foi em meio à aventura dos pioneiros da aviação civil que Parnamirim nasceu. Em 1927, foram abertas diversas rotas aéreas no Brasil. Para isso, foram escolhidas algumas áreas ao longo dessas rotas a fim de que se pudesse ser instalada uma rede de aeroportos.
Dessa forma, a Compagnie Generale Aéropostale – CGA (antiga Compagnie Générale d´Entreprise Aéronautique – CGEA) instalou o campo de pouso (para ser a cabeça da linha transatlântica na América do Sul) numa área doada pelo então dono da maior parte das terras pertencentes ao “município”, o comerciante Manuel Machado, que contava com a imediata valorização do restante da sua propriedade.
Nesse mesmo período, foi construída “uma estrada de rodagem, ligando Natal ao campo de aviação em Pitimbu”, facilitando, assim, a instalação da Aéropostale no Estado. Essa estrada, na verdade, era uma estrada carroçável que saía do caminho que levava ao porto dos Guarapes, em Macaíba, passava pelo engenho Pitimbu e acompanhava a linha férrea Natal/Nova Cruz, até o novo campo.
Nos anos seguintes, com a expansão das atividades da Aéropostale, que viria a ser absorvida em outubro de 1933 pela Air France, Manuel Machado vendeu novos pedaços de terra para a ampliação do “aeroporto de Parnamirim”.
Em 1933, a Air France absorveu todas as companhias privadas de aviação civil. Novos investimentos foram feitos no campo e a companhia estatal francesa transferiu os hangares e demais instalações para o outro lado da pista de pouso, onde hoje estão as instalações da Base Aérea de Natal. A partir daí, ficou reconhecida a importância de Parnamirim para o desenvolvimento da aviação internacional.
Com o desenrolar da Segunda Guerra Mundial, o governo Vargas se viu forçado a assinar um acordo de defesa mútua (julho de 1941), ceder as áreas para a instalação de bases norte-americanas no Nordeste (outubro de 1941), romper relações diplomáticas com a Alemanha, Itália e Japão (janeiro de 1942) e, por fim, em 22 de agosto, declarar guerra aos países do Eixo. A construção das bases naval e aérea, em Natal, seria fruto desses acordos.
Para manter as aparências da participação conjunta nos esforços de guerra e salvar a auto-estima brasileira, o governo criou por decreto a Base Aérea de Natal, que daria o impulso decisivo para o surgimento da cidade de Parnamirim. A pista de pouso das companhias comerciais dividia ao meio o campo de Parnamirim. Os brasileiros ficaram com o lado oeste, onde já estavam as instalações da Air France e da companhia de aviação italiana (LATI), desativadas desde o início da guerra na Europa. Eram instalações modestas demais para atender o esforço de guerra dos aliados e os americanos preferiram ocupar o lado leste. Lá, eles estavam construindo um novo campo, a Base Leste: Parnamirim Field, o maior campo de aviação e base de operações militares que os Estados Unidos viria a ter, durante a Segunda Guerra, fora do seu território.
Em termos estratégicos, Parnamirim Field foi a base de um triângulo que apontava para o “teatro de operações” (o norte da África e o sul da Europa), onde a sorte dos aliados contra os nazistas estava sendo lançada. Este triângulo era identificado nos mapas estratégicos norte-americanos como Trampoline of Victory.
Somente em outubro de 1946, dezessete meses após a rendição da Alemanha, a Base Leste foi entregue a Força Aérea Brasileira. No mesmo ano foi inaugurada a Estação de Passageiros da Base Aérea de Natal, elevada à condição de Aeroporto Internacional Augusto Severo, em 1951.
Para não deixar o Brasil por fora dos conhecimentos tecnológicos que a corrida espacial certamente traria à humanidade, o presidente Jânio Quadros criou a Comissão Nacional de Atividades Espaciais (CNAE). Como conseqüência, em 12 de outubro de 1965, o Ministério da Aeronáutica oficializou a criação do Centro de Lançamentos da Barreira do Inferno (CLBI), instalado em área do município de Parnamirim, e que nos dez anos seguintes, deu a Natal a fama de “Capital Espacial do Brasil”, desenvolvendo vários projetos internacionais em parceria com a NASA. Um dos motivos que levar am à escolha do Nordeste para a instalação de uma base brasileira de lançamento de foguetes já é conhecido e comprovado pela sua posição estratégica em relação ao tráfego aéreo entre a Europa, Norte da África e Estados Unidos.
Localizado a 5º 54’ 56” de latitude Sul e 35º 15’ 46” de longitude Oeste de Greenwich (Inglaterra), o município de Parnamirim encontra-se inserido na Mesorregião Leste, Microrregião de Natal, e dentro da Zona Homogênea do Litoral Oriental, apresentando um clima úmido nas áreas centrais, e sub-úmido nas áreas mais próximas ao litoral.
Cidade de topografia plana, seu lençol freático é detentor de águas minerais. O município está a 14 km de distância da capital, Natal, faz fronteira ao norte com Natal, ao sul pelos municípios de Nísia Floresta e São José de Mipibu, ao leste pelo oceano Atlântico e ao oeste pelo município de Macaíba.
Integra a Região Metropolitana de Natal juntamente com os municípios de Ceará-Mirim, Extremoz, São Gonçalo do Amarante, Macaíba, São José de Mipibu e Nísia Floresta.
Abrange uma área de 126,6 km², que corresponde a 0,24% da área do estado e a 5% da área da Região Metropolitana. A população estimada em 2003 pelo IBGE foi de 143.598 habitantes, resultando na densidade demográfica de 1.134,3 hab/km².
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal em 2000 foi 0,760, considerado pelo PNUD como município de médio desenvolvimento humano, ocupando a 2ª posição no estado e a 1571ª no Brasil.
Parnamirim é servida por duas estradas: a BR-101 e a BR-304, ligando o município ao sul e ao norte do País. O transporte intermunicipal se dá tanto através de ônibus quanto por uma rede ferroviária.
No turismo destaca-se:
Esquadrilha da fumaça |
Espetáculo nas Asas da história "a cidade iluminada". |
Espetáculo nas Asas da história "a cidade iluminada" 2008. |
Capela São Francisco de Assis no Bairro do Vale do Sol - Parnamirim - RN. |
Capela de Pium - Parnamirim - RN. |
Capela de Pirangi do Norte - Parnamirim - RN. |
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